No Ocidente, as relações de Mao Tsé-tung com o marxismo foram objeto de discussão. Alguns estudiosos questionaram se Mao era realmente um marxista, enquanto outros argumentaram que seu pensamento estava baseado no stalinismo e não acrescentava nada de novo no marxismo-leninismo. As ideias de Mao só foram reconhecidas internacionalmente pelo termo "maoísmo" depois da Revolução Cultural. Adaptado de LAWRENCE, Alan. China under communism. Londres/Nova Iorque: Routledge, 2000, p.6.
O fato dos estudiosos ocidentais questionarem a filiação marxista dos ideais de Mao Tsé-tung estava relacionado:
a. ao chamado conflito sino-soviético, que resultou na ruptura de relações entre China e URSS.
b. à aliança de Mao e do Partido Comunista Chinês com Chang Kai-shek e o Kuomintang durante a II Guerra Mundial.
c. à organização da Revolução Chinesa a partir de uma base camponesa e não operária. d. à Revolução Cultural e às crít
Soluções para a tarefa
Resposta:
letra c
Explicação:
Mao inovou na proposta revolucionária, em relação ao marxismo clássico, ao apoiar a ação revolucionária no campesinato chinês e não na classe operária.
É correta a alternativa C, de modo que questiona-se o quão "marxistas" eram os ideais e práticas políticas de Mao Tsé-Tung justamente pela Revolução Chinesa ter se dado do campo para as cidades (e não o oposto) e sido protagonizada pelos camponeses, e não pelo proletariado urbano.
Nesta linha podemos dizer que a Revolução Chinesa se inscreve na longa tradição de ideias de inspiração socialista, na medida que defendeu a reforma agrária e a abolição da sociedade de classes e da propriedade privada, mas não necessariamente dentro da linha marxista do socialismo. O que houve na China foi o desenvolvimento de uma teoria política própria, adaptada às necessidades e características daquela sociedade, na busca de um objetivo revolucionário.
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