Filosofia, perguntado por leticiahtinha8398, 1 ano atrás

No fragmento a seguir, o filósofo zygmunt Bauman retoma a teoria do frankfurtiano Erich Fromm para analisar a situação do amor na contemporaneidade. Comente a citação e apresente seu ponto de vista a respeito do tema.

Soluções para a tarefa

Respondido por samueldos4mmmoso5gv
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resposta :o frankfurtiano Erich Fromm defende que a capacidade de amar depende do desenvolvimento de certas qualidades,como a humanidade ,a coragem,a fé e a disciplina.Para ele,em um tempo que não favorece o fortalecimento dessas características é mais dificil que uma relação amorosa surja e progrida.Concordar que as relações humanas se tornaram menos pacientes e duradouras como assumir um ponto de vista mais otimista,que dissocie a ligação entre amor e mercadoria proposta por Bauman.
Respondido por anaisenobregapa68rb
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Olá!

Um dos principais pontos a se considerar é que para Bauman, o amor na contemporaneidade segue uma lógica parecida com a do consumo. Enquanto ele nos mantiver satisfeitos, permanecemos com ele. Entretanto, a partir do momento em que não serve mais às nossas necessidades (ou que encontramos algo que nos sirva melhor), nós o abandonamos ou o trocamos. Segundo eles, não se pode aprender a amar da mesma forma que a morte não pode ser ensinada, e não podemos evitar uma coisa nem a outra. Trata-se da substituição da qualidade da experiência, pela quantidade. 

Quando retoma o pensamento de Fromm, Bauman nos chama atenção para o temor que o ser humano possui diante da certeza, do inevitável (no caso , a morte). Embora coloque o amor como uma certeza na vida, o trecho se refere a dificuldade que a sociedade atual tem com a questão do comprometimento (novamente, o amor pensado a partir da lógica consumista). 

Ao mesmo tempo em que há na humanidade uma ânsia para amar/ser amado, dentro desta ânsia, acabamos buscando por conexões de forma frenética - baseados na quantidade de relações não-significativas e não na qualidade que estas relações proporcionam em nossas vidas. Quanto mais experiências e conexões diferentes tivermos, melhor. Estamos, dentro de nossas crescentes inseguranças, ocultando o amor e agindo como se nada estivesse acontecendo.

Na busca por mais experiências, estaríamos então tentando evitar o amor da mesma maneira que tentamos - sem sucesso e cheios de frustrações - evitar a morte. 


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