No final dos anos 1950, teve início o movimento musical conhecido como bossa nova Diante dos resultados das eleições de 1955, mais uma vez a UDN - grande adversária do getulismo - era derrotada. Inconformados, os udenistas tentaram impedir a posse de Juscelino e Goulart. Alegavam que os candidatos vitoriosos recebiam apoio do "comunismo internacional" e não tinham obtido a maioria absoluta dos votos (ou seja, 50% e mais um voto). De fato, venceram com apenas 35% dos votos, mas a lei vigente na época...
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) a Constituição de 1946 — não exigia a maioria absoluta. ) a Constituição de 1967 (Regime Militar)
) a Constituição de 1988 (Constituição Cidadã) ) a Constituição de 1934 (Segunda República)
Soluções para a tarefa
Explicação:
O evento que ficou conhecido como Golpe Preventivo ou Movimento de 11 de novembro foi um contragolpe realizado no Brasil em 1954. O Golpe Preventivo foi liderado pelo general Henrique Teixeira Lott como forma de garantir a continuidade da legalidade no Brasil a fim de ratificar a posse do presidente Juscelino Kubitschek, eleito nas eleições presidenciais de 1955.
Antecedentes
O Golpe Preventivo foi resultado da crise política que atingiu o Brasil durante o segundo governo de Getúlio Vargas. Desde a sua posse, o projeto político imposto por Getúlio Vargas encontrou forte oposição dentro dos quadros políticos brasileiros. A oposição a Getúlio Vargas havia se fortalecido desde meados da década de 1940 e levado ao surgimento de um partido conhecido como União Democrática Nacional (UDN).
A atuação da UDN como oposição ao governo Vargas tinha grande repercussão, sobretudo por causa de um dos seus principais representantes, o jornalista Carlos Lacerda. Uma frase dita por Carlos Lacerda deu o tom de como seria a oposição ao governo de Vargas: “O sr. Getúlio Vargas, senador, não deve ser candidato à Presidência. Candidato, não deve ser eleito. Eleito, não deve tomar posse. Empossado, devemos recorrer à revolução para impedi-lo de governar”|1|.
O fortalecimento da oposição intensificou-se em 1953, quando Getúlio Vargas colocou em prática um projeto com tom nacionalista-desenvolvimentista que desagradava a muitos grupos internos que estavam economicamente alinhados com os interesses financeiros internacionais.
A partir daí, uma série de denúncias (muitas falsas) contra o governo de Getúlio Vargas foi realizada, sobretudo quando João Goulart foi nomeado para o Ministério do Trabalho. O isolamento político de Vargas fortaleceu-se após o Atentado da Rua Tonelero, tentativa de assassinato frustrada de Carlos Lacerda por Gregório Fortunato, chefe de segurança de Vargas. Acuado, Vargas cometeu suicídio em 24 de agosto de 1954.