No ensino e aprendizado do Português como L2 para crianças surdas, o que podemos destacar como um conjunto de principais problemáticas?
Soluções para a tarefa
Resposta: Letra D
Explicação:
Resposta:
D.
Português escrito e língua de sinais são línguas de modalidades distintas, tornando o ensino-aprendizado da escrita portuguesa com L2 um desafio, o qual poderia ser facilitado se a criança surda aprendesse também a escrita de sinais para ser utilizada como suporte ao aprendizado do português escrito com L2. Além disso, também temos a falta de preparo dos professores e problemas na estratégia metodológica adotada pelas escolas.
Explicação:
Você deve assinalar a questão que demonstre um conjunto de principais problemas (mais de um) no ensino e aprendizado do Português como L2 para crianças surdas. Contudo, isso não significa que as outras problemáticas citadas de forma isolada não sejam fatores a considerar. Perceba que a proposta que, segundo a LEI Nº 10.436, DE 24 DE ABRIL DE 2002. Art. 1º, a Língua Brasileira de Sinais - Libras e outros recursos de expressão a ela associados são reconhecidos como meio legal de comunicação e expressão dos sujeitos surdos. Parágrafo único. A Língua Brasileira de Sinais - Libras não poderá substituir a modalidade escrita da língua portuguesa. A escrita em língua portuguesa não pode deixar de ser ensinada a crianças surdas (está na lei), entretanto nada impede que seja ensinado também a escrita de sinais nas escolas, entretanto não é o que se percebe na prática, onde as escolas não adaptam corretamente o currículo (inserindo o ensino da escrita de sinais) e dificilmente cobram dos professores capacitações visando atender uma criança surda com qualidade. Na opinião de Quadros, tratando-se do ensino da língua portuguesa escrita para crianças surdas, considera que há dois recursos importantes a serem usados em sala de aula: o relato de estórias e a produção de literatura infantil em sinais, o que dará subsídios às crianças aprenderem a ler as palavras escritas na língua portuguesa (QUADROS, 2006, p. 24).