No Candomblé, a morte não significa a extinção total, ou aniquilamento. Morrer é uma mudança de estado, de plano de existência; fazendo parte do ciclo, ao mesmo tempo religioso e vital, que possui início, meio e fim.
[...]
A vida é para ser festejada, a morte também. O morto ao ser homenageado com comidas, bebidas, cantos e danças nos rituais do Sirrum, Axexê e Mukundu ou Ntambi, por seus amigos, parentes e povo-de-santo em geral, não ficará sozinho, encontrará as divindades que o receberão e confortarão [...].
BANDEIRA, Luís Cláudio Cardoso, “A morte e o culto aos ancestrais nas religiões afro-brasileiras”. Último Andar, n. 19, 2010, p.51.
O texto acima descreve algumas das características do culto aos ancestrais presentes no Candomblé, religião afro-brasileira e que, portanto, teve uma forte influência de certas tradições religiosas africanas. Uma das motivações pertinentes a este tipo de culto está ligada
A
à preservação da memória coletiva relacionada à importância da ancestralidade.
B
à baixa sofisticação das religiões e filosofias originárias do continente africano.
C
às práticas comumente monoteístas encontradas nas religiões africanas.
D
ao desligamento por completo dos vivos com relação aos seus antepassados.
E
à crença da morte como um estágio inferior em comparação à vida.
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A
à preservação da memória coletiva relacionada à importância da ancestralidade.
A religião do Candomblé baseia-se, fundamentalmente, na importância da memória coletiva sobre a ancestralidade, no sentido de que a morte apresenta a mesma importância da vida, ainda mais sendo orientada pelos guias.
Diante disso, todas estas características corroboram para a importância da diversidade religiosa, em relação a conscientização dos indivíduos sobre as diferenças.
luizadebora622:
você
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