Matemática, perguntado por gs9167297, 9 meses atrás

No brasil foram gerados quanto em residuos sólidos urbanos em 2017?​

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Respondido por oliveiramanuella249
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Resposta:

A ABRELPE (Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais) lançou para a imprensa, em 14 de setembro de 2018, em São Paulo, a edição do Panorama dos Resíduos Sólidos 2017 com dados inéditos sobre a gestão do lixo no Brasil.

O diretor presidente da entidade, Carlos Silva Filho, apresentou os dados inéditos da publicação que traz as informações mais atualizadas e abrangentes sobre a gestão de resíduos no Brasil, como a geração, coleta e destinação do lixo urbano, de construção e demolição e de serviços de saúde; coleta seletiva e inciativas de reciclagem; e recursos aplicados no segmento.

De acordo com o estudo da ABRELPE, o brasileiro volta a gerar mais lixo e aumenta a destinação inadequada de resíduos no país. Cada pessoa gerou 378kg de resíduos em 2017; e o volume de lixo depositado em lixões seria o suficiente para encher 160 estádios de futebol do tamanho do Maracanã.

A geração total de resíduos sólidos urbanos (RSU) no Brasil em 2017 foi de 78,4 milhões de toneladas, o que representa crescimento de 1% em relação a 2016, passando de 212.753 toneladas por dia para 214.868 t/dia, segundo o Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil, documento lançado pela ABRELPE, e que nesta edição completa 15 anos de publicação contínua, sendo o único estudo com periodicidade anual sobre gestão de resíduos do País. O levantamento mostra que cada brasileiro também produziu mais lixo em 2017, 378kg por ano, volume que daria para cobrir 1,5 campo de futebol.

A quantidade de RSU coletada registrou pequeno avanço de 1,25%, com um total de 196.050 toneladas por dia, mantendo o índice de cobertura de coleta de 91% para o país. A pesquisa revela, no entanto, que 7 milhões de toneladas de resíduos, ou o equivalente a 6.100 piscinas olímpicas, ainda não foram objeto desses serviços e, consequentemente, tiveram destino impróprio.

“A geração de resíduos aumentou em todas as regiões do Brasil e o crescimento na geração per capita foi superior à variação do PIB per capita, demonstrando que mesmo diante de uma leve retomada da economia, o brasileiro passou a descartar mais materiais, invertendo a curva de queda observada no período anterior”, analisa Carlos Silva Filho, diretor presidente da ABRELPE.

O Panorama 2017 também indica que a destinação adequada dos resíduos sólidos urbanos coletados pelos municípios permaneceu estagnada, com 59,1% do volume coletado encaminhado para aterros sanitários. Por outro lado, a destinação irregular aumentou 1%, com mais de 29 milhões de toneladas depositadas em lixões e aterros controlados no ano, o que seria suficiente para cobrir uma área equivalente a 600 Parques do Ibirapuera, em São Paulo.

A publicação ainda revela, que pelo segundo ano consecutivo, aumentou a quantidade de resíduos direcionados para lixões, a pior forma de destinação, com crescimento de 3% de 2016 para 2017, e mais de 1.600 cidades fazendo uso dessas unidades irregulares: volume que daria para encher 500 piscinas olímpicas.  

“A quantidade de resíduos disposta de maneira inadequada no país cresce a cada ano, trazendo impactos negativos no meio ambiente e na saúde pública. Caso não sejam adotadas medidas urgentes para reverter esse quadro, corremos o risco de atingir um problema de proporções irreversíveis, seja porque os custos de recuperação serão astronômicos ou porque as alternativas de recuperação.

Disposição final de RSU no Brasil por tipo de destinação (T/DIA)

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Além da coleta e destinação de Resíduos Sólidos Urbanos (RSU), os municípios ainda são responsáveis por gerenciar um grande volume de Resíduos de Construção e Demolição (RCD) e de Resíduos de Serviços de Saúde (RSS), os quais legalmente deveriam estar sob responsabilidade dos respectivos geradores, conforme dispõe a legislação vigente. No entanto, muitas cidades acabam gerenciando tais resíduos, seja em substituição dos próprios geradores ou para recolher os materiais abandonados em locais inadequados (calçadas, terrenos baldios etc.). No ano de 2017, as cidades brasileiras coletaram por dia 123.421 toneladas de RCD e 256.941 mil toneladas de RSS no ano. “Se somarmos a quantidade de resíduo sob gestão municipal, temos que as prefeituras brasileiras foram responsáveis por gerenciar (e custear), no ano de 2017, aproximadamente 117 milhões de toneladas de resíduos sólidos e, para tanto, investiram em média R$ 10,37 por habitante por mês, valor que é bastante reduzido pra fazer frente sequer aos custos dos serviços básicos colocados à disposição da população”, mensurou o diretor presidente da ABRELPE.

 

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