No Brasil, ao longo da década de 1970, sob a influência das teorias psicológicas comportamentalistas e dos princípios tecnicistas da Administração Científica, compreendeu-se o planejamento de um modo normativo, operacional, como solução para a falta de produtividade dos sistemas de ensino. VASCONCELLOS (2005) observa que naquele momento histórico desprezaram-se os fatores sócio-político-econômicos que interferiam, e continuam interferindo, no desempenho dos sistemas de ensino e priorizou- se a noção de que graças ao planejamento:
I) O aluno deveria aprender exatamente aquilo que o professor planejara, reforçando a prática de ensino como mera transmissão, ou, no polo oposto como instrução programada.
II) Essa exigência técnica para elaborar o planejamento justificou, ideologicamente, sua centralização nas mãos dos ‘especialistas’ (do Estado ou das escolas), fazendo parte de uma ampla estratégia de expropriação do que fazer do educador e do esvaziamento da educação como força de conscientização, levando a um crescente processo de alienação e controle exterior da educação.
III) Essa compreensão tecnicista do planejamento teve duas grandes consequências: criou-se um mito em torno do planejamento, como se planejar garantisse automaticamente a aprendizagem dos alunos, e uma desvalorização do saber do professor que passou a executar o planejamento elaborado por especialistas que estavam muito distantes da situação didática vivenciada diariamente pelo professor.
Assinale a alternativa correta:
Escolha uma:
a. Corretas apenas as alternativas II e III;
b. Corretas apenas as alternativas I e III;
c. Todas as alternativas estão corretas.
d. Corretas apenas as alternativas I e II;
Questão 2
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A resposta correta é: C. Todas alternativas estão corretas
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