"Ninguém é mais do que eu partidário de uma política exterior baseada na amizade íntima com os Estados Unidos. A Doutrina Monroe impõe aos Estados Unidos uma política externa que se começa a desenhar. (…) Em tais condições a nossa diplomacia deve ser principalmente feita em Washington (...). Para mim a Doutrina Monroe (...) significa que politicamente nós nos desprendemos da Europa tão completamente e definitivamente como a lua da terra." Sobre o contexto ao qual o político e diplomata brasileiro Joaquim Nabuco se refere, é possível afirmar que: a) A Doutrina Monroe a que Nabuco se refere, estabelecida em 1823, tinha por base a ideia de "a América para os americanos". b) Joaquim Nabuco, em sua atuação como embaixador, antecipou a política imperialista americana de tornar o Brasil o "quintal" dos Estados Unidos. c) Ao declarar que a América estava tão distante da Europa "como a lua da terra", Nabuco reforçava a necessidade imediata de o Brasil romper suas relações diplomáticas com Portugal. d) O pensamento americano considerava legítimas as intenções norte-americanas na América Central, bem como o apoio às ditaduras na América do Sul, desde o século XIX.
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É correta a alternativa A, sendo a Doutrina Monroe a ideia de que eram os diversos povos das Américas que deveriam intervir em assuntos políticos, militares e econômicos relativos ao continente americano.
A aproximação que Joaquim Nabuco pregava então com os Estados Unidos era uma forma de fazer com que esta doutrina se expandisse, já que laços que fortalecessem os países americanos fariam com que a intervenção europeia (uma tentativa de recolonização, por exemplo) fosse uma ameaça cada vez mais distante.
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