História, perguntado por danielcru2293, 11 meses atrás

"O homem nasce livre, e por toda a parte encontra-se a ferros. O que se crê senhor dos demais não deixa de ser mais escravo do que eles. (...) A ordem social, porém, é um direito sagrado que serve de base a todos os outros. (...) Haverá sempre uma grande diferença entre subjugar uma multidão e reger uma sociedade. Sejam homens isolados, quantos possam ser submetidos sucessivamente a um só, e não verei nisso senão um senhor e escravos, de modo algum considerando-os um povo e seu chefe. Tratase, caso se queira, de uma agregação, mas não de uma associação; nela não existe bem público, nem corpo político." No trecho apresentado, o autor a) argumenta que um corpo político existe quando os homens encontram-se associados em estado de igualdade política. b) reconhece os direitos sagrados como base para os direitos políticos e sociais. c) defende a necessidade de os homens se unirem em agregações, em busca de seus direitos políticos. d) denuncia a prática da escravidão nas Américas, que obrigava multidões de homens a se submeterem a um único senhor.

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Soluções para a tarefa

Respondido por EduardoPLopes
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É correta a alternativa A, já que Rousseau compara a situação de uma sociedade em que há a "lei do mais forte" e o mando de um, desigual, sobre os demais, vistos como inferiores, à situação da escravidão.

É apenas se todos podem participar igualmente do poder (o que significava, nas entrelinhas, que não poderiam existir nem reis e nem uma classe de nobres) que há verdadeiramente uma sociedade, ou seja, uma reunião de pessoas livres. Vale ressaltar que, séculos antes, Aristóteles argumentou que não poderia haver justiça se a sociedade fosse muito desigual, de modo que o argumento de Rousseau vai nesta mesma linha.

Respondido por justforthebois123
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Resposta:

a) argumenta que um corpo político existe quando os homens encontram-se associados em estado de igualdade política.

Explicação:

(geekie)

No seu Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os homens, Rousseau afirma: “O verdadeiro fundador da sociedade civil foi o primeiro que, tendo cercado um terreno, lembrou-se de dizer ‘isto é meu’ e encontrou pessoas suficientemente simples para acreditar nisso”. Ou seja, a sociedade que destruiu o estado de natureza, em que reinava a virtude e a felicidade, teria surgido com a instituição da propriedade privada e, por conseguinte, das desigualdades. Daí teriam se desdobrado as desigualdades jurídicas e políticas, raízes dos conflitos de sua época.

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