ENEM, perguntado por leilianecoelho8888, 4 meses atrás

Nesse texto, o conflito gerador está evidenciado no trecho: "D. Flor pousou timidamente a mão no ombro do rapaz. ". (1º parágrafo) "Arnaldo não se animara a cingir o talhe da donzela. ". (2º parágrafo) "Calcava a mão sôbre o peito para comprimir o coração, que saltava-lhe. ". (3º parágrafo) "Nesse momento soou lá fora, para o lado da várzea, grande estrépito. ". (5º parágrafo) "Ao primeiro rumor, Arnaldo assumiu-se vibrando a fronte. ". (7º parágrafo).


Gih07h: b)
adrianapontocomkkkkk: acertou?
catelanisouza94: LETRA B

Soluções para a tarefa

Respondido por Usuário anônimo
34

Resposta:

B)“Arnaldo não se animara a cingir o talhe da donzela.”. (2º parágrafo)

Explicação:

foi a única resposta que se encaixa com o contexto do texto

Respondido por heloisagoncalves745
13

No texto O Sertanejo de José de Alencar, o conflito gerador está evidenciado no trecho “Arnaldo não se animara a cingir o talhe da donzela.”. (2º parágrafo). Alternativa B.

Observa-se que o personagem principal encontra-se com a cabeça apoiada sobre o peito de uma mulher que lhe tocou os ombros, e que as palpitações de seu coração o levam aos mais diversos pensamentos, sobretudo de ordem social e moral, que fazem parte do cotidiano mais conservador do nordestino sertanejo.

A narrativa romantista e regionalista de Alencar explora a simplicidade do campo e seus costumes, que são permeados de moral forte e compromissada, algo que impediria o romance do vaqueiro Arnaldo com a moça proveniente de família importante.

Segue o texto em estudo:

O sertanejo  

Comadre

[...] D. Flor pousou timidamente a mão no ombro do rapaz e sua cabeça roçando-lhe o peito ouvia-lhe as rijas e violentas palpitações. [...]

Arnaldo não se animara a cingir o talhe da donzela. Se tocara-lhe o corpo, fôra impulso da mãe [...].

Sua fisionomia tinha a lívida rigidez de um espectro. Calcava a mão sôbre o peito para comprimir o coração, que saltava-lhe aos ímpetos, como um poldro selvagem. [...]

– Onde vais tão cedo, Arnaldo? perguntou Justa.

Nesse momento soou lá fora, para o lado da várzea, grande estrépito. O gado ugia; os cães latiam furiosos e no meio do alarido destacavam-se vozes humanas a clamar:

– Ecou! … Ecou! … Arriba, gente! Isca, Roldão!… Valente! …

Ao primeiro rumor, Arnaldo assumiu-se vibrando a fronte. Já era outro homem, ou antes, tornara ao que era. Do peito vigoroso rompeu-lhe o brado formidável que nenhum vocábulo traduz, rugido humano com que o sertanejo afirma no deserto o império do rei da criação.  

De um ímpeto ganhou a porta e desapareceu.

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Bons estudos!

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