Nesse sentido, o reconhecimento da diversidade de contextos culturais, da pluralidade de representações desses contextos, do conflito dos interesses em jogo e da necessidade de se definir um consenso — o que preservar, com que finalidade, qual o custo etc. — pressupõe a necessidade de se criarem espaços públicos para usufruto da comunidade e para as próprias tomadas de decisão. Processo complexo e nem sempre viável, mas em princípio possível, hoje, quando descentralização e organização da sociedade civil são palavras de ordem. Nesse contexto, tanto a autoridade do saber (dos intelectuais) quanto do poder (do estado e da sociedade, por meio de suas formas de representação política) têm papel fundamental no processo de seleção do que deve ser preservado, mas não constituem poderes decisórios exclusivos. Fonseca, m. C. L. Referências culturais: base para novas políticas de patrimônio. Políticas sociais: acompanhamento e análise, 2001 (adaptado). De acordo com o texto, a seleção e a definição do patrimônio cultural a ser preservado devem ser feitas por meio da a) vontade subjetiva dos atores implicados. B) consideração técnica dos bens avaliados. C) atuação autônoma dos órgãos competentes. D) viabilidade econômica da proteção patrimonial. E) participação democrática da coletividade envolvida
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A letra D contém a resposta correta, onde diz que a seleção e a definição do patrimônio cultural a ser preservado devem ser feitas por meio da viabilidade econômica da proteção patrimonial.
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