Nesse canto, que sentimentos o eu lirico expressa? o navio negreiro
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Oi boa tarde, legal tua pergunta, e aí vai a análise:
O eu-lírico expressa muitos sentimentos. A cada momento ele enaltece uma coisa diferente ou detalha o desespero que sente em face de uma tragédia.
Ele começa trazendo a beleza do mar, Mares nunca dantes navegados. Enaltece o brilho das águas cuja cor se funde com o céu, e o branco da espuma remete às nuvens no céu.
Depois o movimento do navio o faz lembrar-se daqueles que desbravaram o mar. Lembra de Homero, da Odisseia e da Ilíada, e glorifica a bravura daqueles que lutaram na guerra de Troia e Ulisses a bordo do Argo, num barco que fazia o mesmo que este navio: Não deixava rastros na água.
Então a beleza perde cor quando ele entra no navio e tudo o que vê é desespero e sofrimento. "Senhor Deus dos desgraçados, dizei-me Vós, Senhor Deus! Se é loucura... se é verdade" O que ele vê e o que está acontecendo no convés. Ele chama pelos poderes naturais. "Astros, noites, tempestades. Rolai das imensidades, varrei os seus mares, Tufão!!!
Ele não compreende por que tantos escravos, por que morrem e Deus não faz nada por eles: Quem são estes desgraçados que não encontram em vós [...] quem são? Se a estrela se cala?
O eu-lírico sente a dor daquelas pessoas, que acordam quando ouvem o barulho das tempestades ou o de um novo corpo morto entre eles sendo jogado ao mar e suas vagas.
Navio negreiro é um poema difícil de ser lido, mas fácil de ser compreendido. Os escravos sem o menor cuidado vindo daquele povo que dava vivas ao novo mundo, vivas à era das "descobertas". O eu Camões, faz uma baita se não P*** crítica ao que ocorre naqueles navios, aos maus-tratos àquele povo que ou se perdia na escravatura ou se perdia no fundo do mar. Ele pedia para que Portugal visse o horror que faziam.
Esses eram os sentimentos do eu-lírico: de maravilhamento pelo mar, de exaltação pelos heróis, de tristeza pelos escravos, de indignação pelos céus, de imperdoabilidade à nação.
Abraços.
O eu-lírico expressa muitos sentimentos. A cada momento ele enaltece uma coisa diferente ou detalha o desespero que sente em face de uma tragédia.
Ele começa trazendo a beleza do mar, Mares nunca dantes navegados. Enaltece o brilho das águas cuja cor se funde com o céu, e o branco da espuma remete às nuvens no céu.
Depois o movimento do navio o faz lembrar-se daqueles que desbravaram o mar. Lembra de Homero, da Odisseia e da Ilíada, e glorifica a bravura daqueles que lutaram na guerra de Troia e Ulisses a bordo do Argo, num barco que fazia o mesmo que este navio: Não deixava rastros na água.
Então a beleza perde cor quando ele entra no navio e tudo o que vê é desespero e sofrimento. "Senhor Deus dos desgraçados, dizei-me Vós, Senhor Deus! Se é loucura... se é verdade" O que ele vê e o que está acontecendo no convés. Ele chama pelos poderes naturais. "Astros, noites, tempestades. Rolai das imensidades, varrei os seus mares, Tufão!!!
Ele não compreende por que tantos escravos, por que morrem e Deus não faz nada por eles: Quem são estes desgraçados que não encontram em vós [...] quem são? Se a estrela se cala?
O eu-lírico sente a dor daquelas pessoas, que acordam quando ouvem o barulho das tempestades ou o de um novo corpo morto entre eles sendo jogado ao mar e suas vagas.
Navio negreiro é um poema difícil de ser lido, mas fácil de ser compreendido. Os escravos sem o menor cuidado vindo daquele povo que dava vivas ao novo mundo, vivas à era das "descobertas". O eu Camões, faz uma baita se não P*** crítica ao que ocorre naqueles navios, aos maus-tratos àquele povo que ou se perdia na escravatura ou se perdia no fundo do mar. Ele pedia para que Portugal visse o horror que faziam.
Esses eram os sentimentos do eu-lírico: de maravilhamento pelo mar, de exaltação pelos heróis, de tristeza pelos escravos, de indignação pelos céus, de imperdoabilidade à nação.
Abraços.
janniferdaiane:
obg
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