Nelson Mandela política interna, política externa e economia
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Em 1994, a eleição de Nelson Mandela na África do Sul colocou fim a
quase meio século de apartheid, regime de segregação racial que dividiu o país
durante grande parte da Guerra Fria. Em termos de política externa, o fim do
apartheid assinala também o término de uma fase da diplomacia sul-africana,
época em que a defesa de regimes brancos na África Austral era a principal
meta do governo. Essa postura bélica e antidemocrática, que procurava
impedir a ascensão de determinadas raças ao poder na região, acabou
isolando a própria África do Sul do sistema internacional.
É na última década do século XX que se encerra o período da África do
Sul como Estado-pária da comunidade internacional e que começa a
Renascença Africana. A nova política externa sul-africana é reconhecida por
diplomatas e estudiosos de relações internacionais como bastante distinta
daquela vigente até a década de 1990.
Um conjunto de fatores externos e internos contribuíram para o fim do
apartheid. Externamente, o colapso da União Soviética e o impacto do fim da
Guerra Fria no continente africano tornaram impossível a manutenção de um
governo cujo principal argumento de inserção na comunidade internacional
ainda era o combate ao comunismo na região. Uma vez derrubado este
argumento, pouco restou ao governo sul-africano para resistir aos apelos anti-
segregacionistas da comunidade internacional. Internamente, a explosão da
violência e a percepção da fragilidade internacional do regime do apartheid
fortaleceram grupos clandestinos que lutavam pela igualdade de direitos e por
uma democracia verdadeiramente representativa. Com o fim dos regimes
brancos na África do Sul, a partir de 1994, os governos dos presidentes Nelson
Mandela e Thabo Mbeki criaram a nova política externa sul-africana.
quase meio século de apartheid, regime de segregação racial que dividiu o país
durante grande parte da Guerra Fria. Em termos de política externa, o fim do
apartheid assinala também o término de uma fase da diplomacia sul-africana,
época em que a defesa de regimes brancos na África Austral era a principal
meta do governo. Essa postura bélica e antidemocrática, que procurava
impedir a ascensão de determinadas raças ao poder na região, acabou
isolando a própria África do Sul do sistema internacional.
É na última década do século XX que se encerra o período da África do
Sul como Estado-pária da comunidade internacional e que começa a
Renascença Africana. A nova política externa sul-africana é reconhecida por
diplomatas e estudiosos de relações internacionais como bastante distinta
daquela vigente até a década de 1990.
Um conjunto de fatores externos e internos contribuíram para o fim do
apartheid. Externamente, o colapso da União Soviética e o impacto do fim da
Guerra Fria no continente africano tornaram impossível a manutenção de um
governo cujo principal argumento de inserção na comunidade internacional
ainda era o combate ao comunismo na região. Uma vez derrubado este
argumento, pouco restou ao governo sul-africano para resistir aos apelos anti-
segregacionistas da comunidade internacional. Internamente, a explosão da
violência e a percepção da fragilidade internacional do regime do apartheid
fortaleceram grupos clandestinos que lutavam pela igualdade de direitos e por
uma democracia verdadeiramente representativa. Com o fim dos regimes
brancos na África do Sul, a partir de 1994, os governos dos presidentes Nelson
Mandela e Thabo Mbeki criaram a nova política externa sul-africana.
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