Negros e indígenas no fim da colonização
1) Fale como viviam os negros escravizados após o fim da colonização.
2) Fale como viviam os índios após o fim da colonização.
3) Descreva como foi a guerra contra os botocudos.
4) Você percebeu alguma diferença entre índios e negros na relação com o europeu após a
descolonização
5) Você já sofreu um tipo de descriminação ou presenciou alguma cena?
Soluções para a tarefa
Resposta:
1)O Brasil foi o último país do continente americano a abolir o trabalho escravo e isso ocorreu por meio da Lei Áurea, aprovada pelo Senado e assinada pela princesa Isabel, em 13 de maio de 1888. O fim da escravidão no Brasil não foi por um ato de bondade da monarquia brasileira, mas foi uma conquista realizada por meio do engajamento popular e da resistência dos escravos.
2)Só no Brasil, existiam cerca de cinco milhões de indígenas quando os portugueses aqui chegaram. Com a chegada da primeira leva de europeus, logo no primeiro século, a população indígena foi reduzida a quatro milhões, com as doenças e o extermínio. Atualmente, no Brasil, são cerca de 450 mil indígenas distribuídos por todo o território brasileiro. Ou seja, de cinco milhões, no século 16, temos hoje apenas 450 mil pessoas indígenas, conforme a Funai.
3)Interpretada via de regra como um «arcaísmo» (Cunha 1992, 16), já que
reabilitava o velho princípio da guerra justa e do cativeiro indígena, a carta régia de 13 de maio de 1808 e a guerra contra os índios devem ser entendidas também como um
testemunho de seu próprio tempo. Desse modo, a presente reflexão visa analisar como o
olhar contemporâneo tem interpretado a guerra e o impacto da ação beligerante sobre
índios e moradores da capitania do Espírito Santo, além de contextualizar o episódio
como um acontecimento político vinculado ao processo de reconstrução do império
português no Novo Mundo.
4)As representações da história medeiam as relações sociais e os processos identitários, sendo instrumentais na criação e gestão identitária, ao determinar, de forma fundamental, que projectos e perspectivas são vistos como legítimos e validados através de actos de memória. As lutas pelas memórias no reconstituir de sentidos e de novos espaços geopolíticos continuam marcadas pelos impactos da fractura abissal colonial moderna. Numa leitura que privilegia Moçambique como espaço de referência, este artigo, que se conjuga na intersecção entre a antropologia e a história, procura questionar continuidades coloniais no presente, revisitando, ao espelho, os complexos debates que formatam a intervenção colonial portuguesa a partir da República
5)pessoal...
Explicação:
1) Após o fim da colonização muitos dos negros que vieram do continente africano permaneceram sendo escravizados ate 1888, quando a escravidão foi extinguida. Porém, a partir dai muitos sofriam preconceitos, não conseguiam arranjar emprego, e alguns até pediam para voltarem a ser escravos só para terem o que comer.
2) Com os indígenas não foi diferente, muitos preferiram se esconder e se isolar do restante da população.
3) Os botocudos foram os povos indígenas que receberam este de nome pelos portugueses devido a acessórios que usavam na boca, que resultou no cativeiro de diversos indígenas.
4) Sim, mesmo que no Brasil existiam primordialmente indígenas, eles foram alvos de preconceito e retaliação, assim como os negros.
5) Essa é uma resposta pessoal, mas é muito comum presenciar situações de discriminação, já que, elas sempre estão nos rodeando, um exemplo é quando fazem alguma piada preconceituosa, ou mudam de calçada com medo de assalto só pela pessoa ser negra.
Espero ter ajudado,
um abraço!