Negócio seguinte. Três reis magrinhos ouviram um plá de que tinha nascido um Guri. Viram o cometa no Oriente e tal e se flagraram que o guri tinha pintado por lá. Os profetas, que não eram de dar cascata, já tinham dito o troço: em Belém, da Judeia, vai nascer o Salvador, e tá falado. Os três magrinhos se mandaram. Mas deram o maior fora. Em vez de irem direto para Belém, como mandava o catálogo, resolveram dar uma incerta no velho Herodes, em Jerusalém. Pra quê! Chegaram lá de boca aberta e entregaram toda a trama. Perguntaram: onde está o rei que acaba de nascer? Vimos sua estrela no Oriente e viemos adorá-lo. Quer dizer, pegou mal. Muito mal. O velho Herodes ficou grilado. Que rei era aquele? Ele é que era o dono da praça. Mas comeu em boca e disse: joia. Onde é que esse guri vai se apresentar? Em que canal? Quem é o empresário? Tem baixo elétrico? Quero saber tudo. Os magrinhos disseram que iam flagrar o Guri e na volta dicavam tudo para o coroa.
(VERISSIMO, L. F. O nariz e outras crônicas. São Paulo: Atica, 1994 – Com adaptação)
Na crônica de Verissimo, a estratégia para gerar o efeito de humor decorre do(a):
incapacidade de o leitor entender o que está sendo narrado.
caracterização dos lugares onde se passa a história.
emprego de termos coloquiais no relato de uma história bíblica.
inserção de perguntas diretas acerca do acontecimento narrado.
linguagem utilizada pelo narrador muito culta
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Resposta:
Emprego de termos coloquiais no relato de uma história bíblica
Explicação:
A crônica utiliza linguagem coloquial, conhecida também como informal ou popular. Apresenta o uso de gírias e palavras fora da linguagem formal.
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