Não vi em minha vida a formosura, Ouvia falar nela cada dia, E ouvida me incitava, e me movia A querer ver tão bela arquitetura. Ontem a vi por minha desventura Na cara, no bom ar, na galhardia De uma Mulher, que em Anjo se mentia, De um Sol, que se trajava em criatura. Me matem (disse então vendo abrasar-me) Se esta a cousa não é, que encarecer-me. Sabia o mundo, e tanto exagerar-me. Olhos meus (disse então por defender-me) Se a beleza hei de ver para matar-me, Antes, olhos, cegueis, do que eu perder-me.
Exercícios 1 - O poema gira em torno da ambiguidade da mulher.
a - No início, como se constrói a imagem da mulher? Que relação se estabelece com seu nome, que aparece no título?
b - Em seguida, como ela se transforma?
2 - O texto é marcado pela dualidade diante da relação amorosa. Que jogo de ideias marca essa contradição? Alguém pode me ajudar. Por favor
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a- A imagem da mulher nos primeiros versos do poema, é demonstrada como uma figura formosa e muito bela, que se assemelhava a figura de um anjo.
A relação que estabelece com o título, é a do significado do nome Ângela, que tem como significado no latim a palavra anjo.
b- Ao longo do texto, vemos que o eu-lírico descreve a figura d mulher não mais como anjo, a mesma é transformada em sol.
2- A dualidade que existe no texto, é que no inicio o eu-lírico vê a mulher como uma figura angelical e religiosa, e logo em seguida a mesma se torna a figura de pecado do eu-lírico.
Anonymosbr134:
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