“Não leio jornais”, diz jornalista americanoDepois de mais uma patinada na antiga estrada, usada por tropeiros no século 17, uma informação que quase fez a trupe de jornalistas que acompanhavam Aaron (Pilhofer, editor do The New York Times) cair de uma vez só. “Não leio jornais”, disse o norte-americano. “Quando pego um jornal, tenho a sensação de que já li tudo. Qual o objetivo de manter um periódico se 80% das histórias que estão nele já são conhecidas?”, cutuca.No Times, Aaron ajudou a desenvolver um software que utiliza algoritmos para criar o que ele chama de notícias commodities – como o resultado de um jogo ou um acidente de trânsito. “É o tipo de coisa que as pessoas não pagam para ler”, afirma.Ao invés de mandar um repórter cobrir um jogo rotineiro, há outra orientação: ir atrás do que as pessoas querem ler no dia seguinte. O futuro do jornalismo impresso, de acordo com Aaron, é uma incógnita. “Pode não acabar nunca. Pode ser algo segmentado, pode evoluir e virar um produto premium. Quem sabe?”.Disponível em: http://www.gazetadopovo.com.br/economia. Acesso em 26 de maio de 2015.A notícia veiculada retrata a opinião de um editor de jornal acerca da possível situação obsoleta das publicações impressas. Para ele, uma das soluções seria imaginar o que as pessoas querem ler no momento da recepção da publicação, o que contraria a ideia de “cobrir” uma notícia em tempo real. Seria uma antecipação no tempo, a previsão do impacto futuro da notícia.Essas questões tornaram-se relevantes, sobretudo na última década, devidoa)ao grande sucesso das redes sociais, que vêm substituindo por completo a função dos jornais – virtuais ou impressos – na veiculação de informação.b)às novas formas de comunicação, relacionadas ao uso da internet, que minimizam o tempo entre a elaboração e a recepção da notícia.c)às tentativas sem sucesso de transformar a veiculação de notícias em algo gratuito, promovendo a circulação de informação sem a premissa da “assinatura” de um jornal.d)aos profundos conhecimentos desenvolvidos pelas ciências da informática, o que possibilitou a criação de softwares que preveem o que o leitor quer consumir. e)ao impacto causado, na formação de leitores, pelo formato das novas notícias veiculadas na mídia virtual, que primam por imagens em detrimento de textos.
Soluções para a tarefa
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A alternativa A é falsa, pois apesar de fornecer muitas das chamadas "informações commodities", as redes sociais não são capazes de fornecer todo o tipo de informação veiculada pelos jornais.
A alternativa B é verdadeira, pois foi justamente por conta desta nova realidade moderna que o leitor passou a precisar menos do jornal.
A alternativa C é falsa, pois a tentativa é de manter a assinatura do jornal em algum nível.
A alternativa D é falsa, pois os softwares que permitem isto foram uma consequência da queda do interesse pelos jornais, não uma causa.
A alternativa E é falsa, pois a questão não é exatamente sobre a preferência por imagens, mas pela maior facilidade de acessar notícias em meios eletrônicos.
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