NÃO HÁ VAGAS (Ferreira Gullar) O preço do feijão não cabe no poema. O preço do arroz não cabe no poema. Não cabem no poema a luz o telefone a sonegação do leite da carne do açúcar do pão O funcionário público não cabe no poema com seu salário de fome sua vida fechada em arquivos. Como não cabe no poema o operário que esmerila seu dia de aço e carvão nas oficinas escuras - porque o poema, senhores, está fechado: "não há vagas" Só cabe no poema o homem sem estômago a mulher de nuvens a fruta sem preço O poema, senhores, não fede nem cheira. 3) Podemos afirmar que o poema de Ferreira Gullar representa a chamada poesia social, pois: * 20 pontos a) Apresenta características que o assemelham à poesia produzida pela terceira geração do modernismo brasileiro, cujo ideal era o experimentalismo e a ruptura com o poema formal. b) A poesia de Ferreira Gullar apresenta um corte profundo entre a poesia romântica e a poesia moderna, embora ainda faça uso de elementos linguísticos comuns ao parnasianismo brasileiro.
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Resposta:
Alternativa "A"
Explicação:
O poema é marcadamente modernista, e ironiza os poetas indiferentes à vida.
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O poema é marcadamente modernista, e ironiza os poetas indiferentes à vida.
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