Nadler e Lawler (1983) partem do preceito de que a variável QVT deveria ser claramente definida em um conceito que expressasse seu real significado e que por sua vez abarcasse o que é a QVT, quais resultados esta pode proporcionar, quais são os benefícios e quais são as condições para que produza os resultados desejados. Visto que o grande número de conceitos gerados para definir QVT estavam interligados ao contexto em que se inseriram, Nadler e Lawler (1983) buscaram, no período de 1959 até 1982, um conceito particular para cada contexto. Naquele período, a QVT estava inserida em seis contextos distintos
Soluções para a tarefa
O primeiro contexto, de 1959 a 1972, via a QVT como uma variável, isto é, como mera reação do funcionário ao trabalho exercido.
No segundo contexto, de 1969 a 1974, a QVT era vista como uma abordagem. Assim, a prioridade residia no indivíduo e não mais na organização, porém, não era deixado de lado a ideia de que melhorar a qualidade de vida do trabalhador também forneceria melhorias à empresa.
No terceiro contexto, de 1972 a 1975, surgiram novas técnicas e abordagens que visavam a melhoria do ambiente de trabalho e, assim, a QVT.
No quarto contexto, de 1975 a 1980, a QVT estava atrelada às relações existentes entre os funcionários e a organização.
No quinto contexto, de 1979 a 1982, a qualidade de vida no trabalho começou a ser considerada como fator para o aumento da produtividade.
No sexto contexto é dito que, caso todos os projetos atrelados à QVT fracassem, esta será vista apenas como um modismo.