Na verdade, antes da publicação de A Origem das Espécies, outros autores – insatisfeitos com o cristianismo como filosofia apta para a sociedade industrializada – tentaram converter as ideias biológicas em um programa socio-politico-econômico pleno. A seguir da publicação desta obra, este movimento ganhou força, especialmente nas mãos do compatriota de Darwin, seu colega Herbert Spencer.
RUSE, “La significación de la evolución” In: Compendio de Ética. p. 668 (adaptado)
No texto, o filósofo inglês Michael Ruse fala sobre um movimento de pensamento que teve alguma influência no cenário intelectual do século XIX. É uma característica central deste tipo de pensamento:
A- a noção de que a humanidade conquistou um lugar privilegiado na linha evolutiva, não necessitando mais lutar pela sobrevivência da espécie.
B- a prescrição de políticas que incentivem a reprodução indiscriminada dos seres humanos como ferramenta para a sobrevivência e adaptação biológica.
C- a suposição da possibilidade de uma simples transposição da luta e seleção darwinianas do âmbito da biologia para o âmbito social humano.
D- a consideração de que as sociedades funcionam como organismos vivos, lutando por recursos naturais e extinguindo-se umas às outras.
E- a negação de que a humanidade possui características excepcionais em relação a outros seres vivos, competindo ainda hoje pela sobrevivência
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letra d pois fala que as sociedades lutam para se manterem vivas assim comparadas aos organismos vivos relatados por darwin e se elas não lutarem estarão sujeitas a morrer
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