Na tradição do pensamento político liberal, a natureza humana é apresentada como um elemento
inexorável a ser considerado na constituição dos sistemas políticos. Maquiavel, Hobbes, e os
Federalistas justificaram a necessidade do Estado e do Governo, dada a natureza egoísta e traiçoeira do
homem. Com Adam Smith e os utilitaristas a busca pela máxima satisfação dos interesses individuais
passou a ser defendida como meio para a construção de sociedades mais justas e prósperas.
Mas para muitos críticos, esta visão da natureza humana é:
a) Uma representação do homem capitalista, do homem moldado pela sociedade de mercado, em
busca incessante do lucro; e,
b) Uma visão conservadora do homem e da sociedade moderna, que serve como justificativa para a
existência da igualdade política dos regimes democráticos, combinada com a desigualdade
econômica das sociedades capitalistas.
Você diria que vivemos na sociedade possível diante da natureza humana apontada pelo pensamento
liberal? Se concordar, considere na sua resposta os argumentos apresentados pelos autores citados
acima.
Ou acha que é possível pensar a construção de sociedades mais justas a partir de uma visão menos
pessimista do ser humano? Se concordar com essa segunda opção, considere na sua resposta os
argumentos de Jean-Jaques Rousseau e Marilena Chauí.
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Alternativa B.
Acredito que seja possível ter uma visão menos pessimista do homem.
Baseado nos argumentos da filósofa, a ideologia por trás da família, está ligada ao aparecer social, e, reforça que a ideologia nos tempos de hoje se torna cada vez mais um instrumento de dominação de classe.
Deste modo, a origem desse fato se dá pela existência da divisão da sociedade em classes contraditórias, e por isso, a utilização do termo confunde-se com o significado de crenças e ilusões que se incorporam no senso comum das pessoas, neste caso a formação enquanto família.
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