Na tentativa de acabar com o boicote, forjaram uma batida e prenderam Martin. Se os negros já estavam unidos, com esse ato arbitrário a união tomou dimensões vultosas, e as autoridades puderam dimensionar quanto ele era admirado e respeitado pelo seu povo.
A notícia da prisão correu depressa entre a população negra.
- Irmão, prenderam Martin Luther King! - disse um homem, voltando da igreja.
- O quê? Não é possível! - o outro respondeu.
- E agora? - um terceiro perguntou.
- Agora? Vamos lá pra prisão, talvez possamos ajudá-lo.
- Então vamos!
Em poucos minutos, uma grande multidão reuniu-se em volta da prisão.
Alguns, mais exaltados, ameaçavam tirá-lo de lá a qualquer custo. Um princípio de revolta começou a pairar no ar.
Outros líderes chegaram e tentaram acalmar a multidão. Parecia uma tarefa ingrata.
- O Mr. Martin não vai ficar nessa pocilga, não vai mesmo! - um negro jovem gritou, batendo no próprio peito.
O rapaz que estava ao lado concordou:
- Os brancos estão extrapolando! Eu acho que a gente deveria entrar lá e ...
Não foi preciso. O carcereiro ficou apavorado e resolveu soltá-lo por conta própria. E veio até a saída acompanhando
Martin. Quando a multidão o viu, foi uma festa. Correram em sua direção, colocaram-no nos ombros e saíram em
passeata, cantando e comemorando.
(WHITMAN, Christie. O jovem Martin Luther King. 4 ed.São Paulo: Editora Nova
Alexandria, 2013. p.145-146.)
Atividade
Após a leitura do texto Capítulo 57, complete o quadro abaixo com os elementos essenciais da narrativa:
PERSONAGENS
TEMPO
ESPAÇO
FOCO NARRATIVO
RESUMO DO ENREDO
Soluções para a tarefa
Resposta:
Capítulo 57
Na tentativa de acabar com o boicote, forjaram uma batida e prenderam
Martin. Se os negros já estavam unidos, com esse ato arbitrário a união tomou
dimensões vultosas, e as autoridades puderam dimensionar quanto ele era
admirado e respeitado pelo seu povo.
A notícia da prisão correu depressa entre a população negra.
- Irmão, prenderam Martin Luther King! - disse um homem, voltando da
igreja.
- O quê? Não é possível! - o outro respondeu.
- E agora? - um terceiro perguntou.
- Agora? Vamos lá pra prisão, talvez possamos ajudá-lo.
- Então vamos!
Em poucos minutos, uma grande multidão reuniu-se em volta da prisão.
Alguns, mais exaltados, ameaçavam tirá-lo de lá a qualquer custo. Um princípio
de revolta começou a pairar no ar. Outros líderes chegaram e tentaram acalmar
a multidão. Parecia uma tarefa ingrata.
- O Mr. Martin não vai ficar nessa pocilga, não vai mesmo! - um negro
jovem gritou, batendo no próprio peito.
O rapaz que estava ao lado concordou:
- Os brancos estão extrapolando! Eu acho que a gente deveria entrar lá e ...
Não foi preciso. O carcereiro ficou apavorado e resolveu soltá-lo por conta
própria. E veio até a saída acompanhando Martin. Quando a multidão o
viu, foi uma festa. Correram em sua direção, colocaram-no nos ombros e
saíram em passeata, cantando e comemorando.
(WHITMAN, Christie. O jovem Martin Luther King. 4 ed.São Paulo: Editora Nova
Alexandria, 2013. p.145-146.)
Explicação: