Na questão anterior lemos alguns exemplos sobre a relação, necessário e contingência e a noção de substância (os exemplos da laranja e do João). Abaixo colocaremos apenas esses exemplos novamente. Você deverá construir um (apenas 1) outro exemplo, tomando por base eles, identificando contingência e declarando sua substância: "Uma laranja, por exemplo, pode ter casca grossa e enrugada, ter cor mais ou menos esverdeada, ter sementes ou ser mais ou menos doce. Com o tempo, é possível que essas qualidades se alterem, e a fruta se torne amarelada, murcha ou apresente um sabor diferente. No entanto, algo se manterá enquanto esse ser (laranja) existir: sua substância. [...]. Outro exemplo: se você fosse descrever as características de determinado sujeito chamado João, diria que ele é alto, magro, tem olhos pretos, não tem barba, é simpático, tem espírito jovem etc. Descreveria, dessa maneira, as qualidades físicas, morais e de personalidade de João. Mas a simples soma de todas essas características não teria como resultado o João que você conhece e se esforçou para descrever. João é algo mais que a soma de suas características ou qualidades, assim como a laranja é algo mais que a soma de seus aspectos.[...]. De acordo com o pensamento de Aristóteles, esse algo mais é a substância-João ou a essência-João, aquilo que estabelece sua identidade e faz João ser o que é, o que não pode fazer parte de nenhum outro ser."
Soluções para a tarefa
A substância em Aristóteles é aquilo que é passível de mudança ou corrupção ao longo do tempo.
Substância em Aristóteles
Podemos dizer que para Aristóteles a substância é aquilo que pode sofrer uma mudança ou algum tipo de corrupção. É ela quem dá ser a forma, como por exemplo uma laranja pode ter um formato geoide, mas somente a forma não poderia dar ser a laranja. Então aí entra a substância como complemento a forma.
Nesse caso a laranja pode envelhecer, ser cortada, apodrecer, etc. Essas mudanças que acontecem ocorrem na substância da laranja, mas a laranja continua sendo laranja. Pois a sua essência é essa. Por isso podemos dizer que enquanto a substância é o que dá ser a forma, a essência é o que da identidade aquele ser.
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