Psicologia, perguntado por MarcosAlves352, 9 meses atrás

Na psicanalise o que é o ato falho e a transferencia? Cite exemplo de cada.


MarcosAlves352: Tchauuu
MarcosAlves352: Até amanha se vc vier ksks
MarcosAlves352: Eu sei amada
MarcosAlves352: kskskks
MarcosAlves352: bye

Soluções para a tarefa

Respondido por morgadoduarte23
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Resposta:

Ato falho  - é algo que acontece , involuntariamente, quando estamos a falar, escrever, por exemplo e nessa altura dizemos/escrevemos algo que está fora do contexto da frase que elaboramos.

Transferência  - tem lugar quando uma pessoa redireciona alguns dos seus sentimentos e desejos, que sente por certa pessoa, para uma outra pessoa totalmente diferente.

Explicação:

Pedido :

Na psicanálise o que é o ato falho e a transferência?

Cite exemplo de cada.

Resolução

  Ato falho  - é algo que acontece , involuntariamente, quando estamos a falar, escrever, por exemplo e nessa altura dizemos/escrevemos algo que está fora do contexto da frase que elaboramos.

  Mas até que ponto isto é útil ou não?

  Na psicanálise o caminho para se chegar ao nosso inconsciente é muito difícil e não há nenhuma “ varinha de condão” de uma qualquer “fada madrinha” que nos leve lá, sempre que o queiramos.

  É, pois, através de lapsos, distrações e erros que podemos vislumbrar partes que estão recatadamente guardadas no nosso inconsciente.

  E na psicanálise ,em vez de ser um “mal” , o ato falho pode ser a chave para se descobrir o que nosso inconsciente oculta ou guarda. E poder agir em conformidade com tal.  

  Não admira que esta área do estudo do “comportamento” humano se considere um ato falho como algo que, em vez de falhar, está a acertar.

Exemplo – sempre me divertiu este exemplo, real ou fictício :

 Certo homem tinha por “ hábito “ ir arranjando amantes. Só que tinha uma regra de ouro que não quebrou nunca. Qualquer amante sua tinha que ter,como condição, sine qua non ,o nome de quem? Já descobriu? Claro ! Óbvio!

Tinha que ser o da sua esposa.

  Assim quando, por ato falho ou lapso, indicasse o nome da amante, o que acontecia? Ups! Não havia problema...

Transferência  - tem lugar quando uma pessoa redireciona alguns dos seus sentimentos e desejos, que sente por certa pessoa, para uma outra pessoa totalmente diferente.

  Não é só no dia dia que isso acontece.

  Acontece em ambiente de tratamento psicanalítico, que nos interessa aqui.

  A transferência em contexto de terapia acontece quando um paciente  redireciona sentimentos de ódio, amor, hostilidade ou adoração que sente de maneira geral , na direção do seu médico/ terapeuta.

  Isto é do conhecimento de terapeutas, que chegam a provocar este processo, que procuram ativamente acompanhar e supervisionar.

 Por exemplo, o médico pode descortinar reações inconscientes do paciente  que mostram a falta de habilidade do doente em criar laços fortes com outras pessoas.

  Neste caso a transferência pode ajudar o médico a compreender o porquê do medo em estabelecer tais laços de intimidade.

  Depois pode encontrar os caminhos para resolver tal problema, ajudando o doente a desenvolver saudáveis e duradouras relações com outras pessoas.

Exemplo -  quando vemos num nosso superior hierárquico qualidades que conhecíamos em nosso pai e tratamos esse superior com carinho e até forte  amizade, transferindo para ele o que sentíamos pela figura paternal.

O mesmo acontece em relação a carismáticos chefes políticos.

A história humana está repleta de tais ocorrências.

Espero ter ajudado bem.

Perdão se me alonguei, mas são temas que me são caros.

Qualquer dúvida, esclarecimento me contacte através dos Comentários desta tarefa.

Bom estudo e um bom dia para si.


MarcosAlves352: uma prova disso é q comentamos no msm exato momento
Respondido por mariaklarapimentalop
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Resposta:

O ato falho surge de uma verdade instalada no inconsciente

Vejamos um exemplo: uma pessoa perde seu cãozinho de estimação, porém este cãozinho era muito peralta e desobediente, e ela sempre reclamava por ele ser assim. Ela o amava muito. Inconsolada, ela fala que não quer mais nenhum cãozinho para que não se apegue e sofra novamente. Entretanto, passa uns dias e ela ganha outro de alguém que tenta confortá-la pela perda do outro.

Ela fica contente com a possibilidade de ter um novo amiguinho e coloca logo um novo nome. Mas erra, chamando-o pelo nome do que já morreu. O novo cãozinho é mais obediente e até adestrado, mas ela reclama dele. Ou seja, ela não queria um novo cãozinho porque ainda não havia superado a perda do outro.

Assim, ela chama sempre o novo cãozinho pelo nome do antigo, porque, na verdade, ela queria que aquele cãozinho fosse o que morreu e, por isso, também o trata implicando com ele, como se fosse o outro mesmo o novo sendo mais comportado.

Outro exemplo é quando, mesmo querendo dizer (ou escrever) a palavra x, falamos e escrevemos a palavra y. Pode não fazer sentido conscientemente, mas inconscientemente há algo a ser exposto.

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