"... Na Leitura da Imagem – Apreciação, que derivou da Crítica de Arte e Estética (DBAE), destacamos “as habilidades de ver, julgar e interpretar as qualidades das obras, compreendendo os elementos e as relações estabelecidas no todo do trabalho”[1]. O aluno deverá estabelecer uma leitura não apenas formal, restrita a imagem em si, mas também deverá ser capaz de julgar e interpretar esta imagem, onde entraria, portanto a Crítica e a Estética. Apreciar o todo, o contexto, estabelecer uma experiência estética que transcende o objeto, a obra, a imagem lida. E a cada nova leitura irão surgindo novas e diversificadas interpretações, pois não existe uma leitura única e correta sobre uma imagem, mas sempre existirão múltiplas leituras possíveis... Ao ler, estamos reconhecendo através da visão o que está escrito, ou pintado. Esta leitura pode ser silenciosa ou não. Podemos ainda atribuir outros significados ao ato da leitura como decifrar ou interpretar o sentido, reconhecer, perceber, explicar. Esse processo, portanto, está intrinsecamente ligado a aquisição de conhecimento, de saber. A leitura de textos escritos nos permite aprender sobre determinado assunto. Mas para isso é primordial reconhecer os códigos de linguagem, para que um amontoado de letras e regras gramaticais façam sentidos. A leitura é, portanto um fator cultural, uma vez que possuímos diversificados códigos lingüísticos, que para serem compreendidos em determinadas culturas precisam de um processo de "iniciação" dos indivíduos para identificar esses códigos. Um texto em chinês, por exemplo, não faz sentido algum a um brasileiro, a menos que este domine os códigos que permitam decifrá-lo. Não podemos esquecer que a leitura sempre será produção de significados, “não é encontrar o sentido desejado pelo autor (...) ler é, portanto, constituir e não reconstituir um sentido”[2]. Esta definição é importante quando encontramos muitos arte-educadores querendo que os alunos descubram “qual a intenção do artista ao produzir aquela obra”, ou ainda “o que o artista quis dizer com tal obra”.
Com base nesse texto responda: Quais são os fundamentos para a realização da leitura de imagem, com base nessa autora?
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ean Marie Goulemot, baseia-se em argumentos de autores renomados para fundamentar sua tese sobre a “leitura de imagem”, ela cita também o DBAE que baseia o seu conteúdo em quatro disciplinas inter-relacionadas: História da Arte, Crítica de Arte, Estética e Produção Artística, onde na adaptação feita para o caso brasileiro da Proposta Triangular, Crítica de Arte e Estética transformaram-se em Leitura da Imagem.
Segundo a autora, antes de falarmos da releitura cabe definir o que entendemos por leitura, uma vez que necessitamos de uma primeira leitura para que possamos realizar uma nova leitura, ou seja, a releitura. Esta seria a definição primordial da releitura: uma nova leitura, reler, ler novamente. Esta nova leitura não precisa necessariamente ficar restrita à produção artística. Pode ser um novo olhar sobre algo já lido anteriormente. Essa nova leitura poderá ser verbal, mental ou ainda uma nova experiência estética ao identificarmos detalhes que possam ter passado despercebidos numa primeira leitura. Seria a releitura, portanto, uma leitura mais atenta, procurando observar aspectos não lidos anteriormente, resultando ou não em uma produção plástica.
Na História da Arte (Contextualização), analisamos a imagem no contexto em que foi produzida e de que maneira esta se relaciona com o contexto atual. Vale ressaltar os aspectos culturais, históricos e sociais que permeiam a produção de determinada imagem. Sendo assim, na Proposta Triangular “a História da Arte, não é tratada numa abordagem puramente cronológica e sim contextualiza o artista e sua obra no meio sócio cultural” (PILLAR, 1992, p. 10).
Na Leitura da Imagem (Apreciação - Crítica da Arte, Estética), destacamos “as habilidades de ver, julgar e interpretar as qualidades das obras, compreendendo os elementos e as relações estabelecidas no todo do trabalho” (PILLAR, 1992, p. 10).
É preciso considerar que existem níveis mais elaborados de leitura e que devemos conduzir nossos alunos a estes níveis, através de uma educação para compreensão crítica das imagens (Franz, 2003).
Segundo Ana Mãe Barbosa, leitura da imagem é “construir uma metalinguagem da imagem. Isto não é, falar sobre uma pintura, mas falar a pintura num outro discurso, às vezes silencioso, algumas vezes gráfi co, e verbal somente na sua visibilidade primária” (BARBOSA, 1993, p.178). Sendo assim, leitura e releitura podem ser interpretadas por um “discurso silencioso”, e não apenas produção artística.
Segundo Analice Dutra Pillar, ler uma imagem seria “compreendê-la, interpretá-la, descrevê-la, decompô-la para aprendê-la enquanto objeto a conhecer” (PILLAR, 1993, p.1).
Segundo a autora, antes de falarmos da releitura cabe definir o que entendemos por leitura, uma vez que necessitamos de uma primeira leitura para que possamos realizar uma nova leitura, ou seja, a releitura. Esta seria a definição primordial da releitura: uma nova leitura, reler, ler novamente. Esta nova leitura não precisa necessariamente ficar restrita à produção artística. Pode ser um novo olhar sobre algo já lido anteriormente. Essa nova leitura poderá ser verbal, mental ou ainda uma nova experiência estética ao identificarmos detalhes que possam ter passado despercebidos numa primeira leitura. Seria a releitura, portanto, uma leitura mais atenta, procurando observar aspectos não lidos anteriormente, resultando ou não em uma produção plástica.
Na História da Arte (Contextualização), analisamos a imagem no contexto em que foi produzida e de que maneira esta se relaciona com o contexto atual. Vale ressaltar os aspectos culturais, históricos e sociais que permeiam a produção de determinada imagem. Sendo assim, na Proposta Triangular “a História da Arte, não é tratada numa abordagem puramente cronológica e sim contextualiza o artista e sua obra no meio sócio cultural” (PILLAR, 1992, p. 10).
Na Leitura da Imagem (Apreciação - Crítica da Arte, Estética), destacamos “as habilidades de ver, julgar e interpretar as qualidades das obras, compreendendo os elementos e as relações estabelecidas no todo do trabalho” (PILLAR, 1992, p. 10).
É preciso considerar que existem níveis mais elaborados de leitura e que devemos conduzir nossos alunos a estes níveis, através de uma educação para compreensão crítica das imagens (Franz, 2003).
Segundo Ana Mãe Barbosa, leitura da imagem é “construir uma metalinguagem da imagem. Isto não é, falar sobre uma pintura, mas falar a pintura num outro discurso, às vezes silencioso, algumas vezes gráfi co, e verbal somente na sua visibilidade primária” (BARBOSA, 1993, p.178). Sendo assim, leitura e releitura podem ser interpretadas por um “discurso silencioso”, e não apenas produção artística.
Segundo Analice Dutra Pillar, ler uma imagem seria “compreendê-la, interpretá-la, descrevê-la, decompô-la para aprendê-la enquanto objeto a conhecer” (PILLAR, 1993, p.1).
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