Matemática, perguntado por diannauchira, 10 meses atrás

Na figura a seguir, o ponto P não é fixo e pode ocupar uma posição qualquer desde que PA e PB sejam sempre cordas do círculo de diâmetro AB. Note ainda, na figura, os semicírculos de diâmetros PA e PB.

Adote a seguinte notação: XY = medida ou comprimento de XY
A soma das áreas das duas regiões sombreadas nessa figura será máxima quando:

a) AB²= 2·PA · PB
b) PB=AB/2 ou PA=AB/2
c) PA + PB = AB · √3
d) AB = √PA·PB
e) PA + PB > AB·√2

Anexos:

Soluções para a tarefa

Respondido por jalves26
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Como um dos lados desse triângulo coincide com o diâmetro da circunferência, ele é um triângulo retângulo.

Sobre cada cateto desse triângulo retângulo temos uma semicircunferência.

As partes sombreadas são lúnulas.

Para não perdermos tempo com cálculo, partimos para a teoria:

"A soma das áreas das lúnulas é igual a área do triângulo."


Portanto, o que vamos descobrir é "quando é que a área do triângulo será máxima?"

A área do triângulo ABP é:

A = PA·PB/2  (I)


Como o triângulo é retângulo em P, sua hipotenusa mede 2R. Logo, a área desse triângulo é:

A = 2R·H/2

A = R·H

Como R é fixo, esse triângulo terá a maior área quando H for máximo.

Utilizando as relações métricas no triângulo retângulo, temos:

H² = (2R - x)·x

H² = 2Rx - x²

H² = - x² + 2Rx

O máximo de uma função de 2° grau é o Yv.

H²máx = - Δ/4a

H²máx = - (2R²) - 4·(-1)·0 / 4·(-1)

H²máx = - 4R² - 0 / - 4

H²máx = - 4R²/- 4

H²máx = R²

Hmáx = R

Portanto, a altura será máxima quando for igual ao raio.


Substituindo na equação da área, temos:

A = R·H

A = R·R

A = R²  (II)


Igualando (I) e (II), temos:

PA·PB/2 = R²

O raio é igual à metade de AB, ou seja, R = AB/2. Portanto:

PA·PB/2 = (AB/2)²

PA·PB/2 = AB²/4

AB² = 4·PA·PB/2

AB² = 2·PA·PB


Alternativa A.

Anexos:
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