Na época [do Iluminismo], outro gênero de saber que se apresentava como verdadeiro dizia respeito ao Estado e ao governo. A tradição do Antigo Regime afirmava que o poder dos reis era sagrado, pois vinha diretamente de Deus. É claro que, entendido desse modo, o poder real não podia ser posto em dúvida, qualquer que fosse a atitude do monarca. Obedecer ao rei era obedecer a Deus. [...]É certo que, desde o Renascimento, essa doutrina fora contestada por alguns filósofos mais ousados, e no século XVII, tanto Hobbes quanto Locke mostraram que o poder político é profano e diz respeito às decisões dos homens. Mas foi no século XVIII que os ataques ao absolutismo real se aprofundaram. Os pensadores iluministas deram uma importância prioritária ao papel crítico da razão, que deve denunciar as ideias ou discursos que, por trás da pretensão à verdade, podem estar simplesmente ocultando as ambições de uns poucos.NASCIMENTO, M. M.; NASCIMENTO, M. G. Iluminismo: a revolução das Luzes. São Paulo: Ática, 2005 (adaptado).De acordo com o texto, os iluministas criticaram o Antigo Regime, porquea) concordaram com Hobbes e Locke, os quais contestaram o uso da razão na política.b) entendiam que o poder não vinha de Deus, e sim das relações entre os próprios homens.c) aprofundaram a crítica à razão e aos discursos ambiciosos dos defensores do absolutismo.d) defendiam que o poder real era de fato sagrado e por isso não poderia ser posto em dúvida.e) acreditavam que ele evidenciava as verdades políticas e propunha o respeito ao Estado e ao governo.
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letra C, os iluministas davam importancia prioritaria a razao e com isso denunciavam os discursos que, por tras da pretensao a verdade, ocultavam as ambicoes de poucos,
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