Mulher Assassinada “Policiais que faziam a ronda no centro da cidade encontraram, na madrugada de ontem, perto da Praça da Sé, o corpo de uma mulher aparentando 30 anos de idade. Segundo depoimentos de pessoas que trabalham nos bares próximos, trata-se de uma prostituta conhecida por Nenê. Ela foi assassinada a golpes de faca, A polícia descarta a hipótese de assalto, pois sua bolsa, com a carteira de dinheiro, foi encontrada junto ao corpo. O caso está sendo investigado pelo delegado do 2º Distrito Policial.” (Jornal da Cidade, 10 set. 1994.) TEXTO II: Pequena crônica policial “Jazia no chão, sem vida, E estava toda pintada! Nem a morte lhe emprestara A sua grave beleza... Com fria curiosidade, Vinha gente espiar-lhe a cara, As fundas marcas da idade, Das canseiras, da bebida... Triste da mulher perdida Que um marinheiro esfaqueara! Vieram uns homens de branco, Foi levada ao necrotério. E quando abriram, na mesa, O seu corpo sem mistério, Que linda e alegre menina Entrou correndo no Céu?! Lá continuou como era Antes que o mundo lhe desse A sua maldita sina: Sem nada saber da vida, De vícios ou de perigos, Sem nada saber de nada... Com a sua trança comprida, Os seus sonhos de menina, Os seus sapatos antigos!” (QUINTANA, Mário. Prosa & verso. São Paulo: Globo.)
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A primeira é uma notícia e a segunda é uma crônica percebe - se a diferença
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