Muitos pais e funcionários de escolas são membros de conselhos e de colegiados escolares, mas, usualmente, exercitam um pacto de silêncio, não participando, de fato, dessas instâncias e servindo de "modelo passivo" para outros setores da comunidade educafiva que compõem colegiados. Por que eles se comportam assim? Porque, na maioria dos casos, estão presentes para referendar demandas corporativas, ou para fortalecer diretorias centralizadoras. Como elo mais fraco do poder, eles participam para "compor", para dar número e quórum necessários aos colegiados, contribuindo com esse comportamento para não construir nada e nada mudar. Embora os colegiados sejam um espaço legítimo e uma conquista para o exercício da cidadania, até por serem previstos em lei, essa cidadania tem de ser qualificada e construída na práfica. Os projetos políficos dos representantes dos diferentes segmentos e grupos, seus valores e suas visões de mundo, interferem na dinâmica desses processos participativos. Para terem como meta projetos emancipatórios, eles devem ter como lastro de suas ações os princípios da igualdade e da universalidade. Os colegiados devem construir ou desenvolver essa sensibilidade por meio de um conjunto de valores que venham a ser refletidos em suas práticas. Sem isso, temos uma inclusão excludente: aumento do número de alunos nas escolas e estruturas descentralizadas que não ampliam, de fato, a intervenção da comunidade na escola.Considerando as ideias do texto, avalie as afirmações a seguir.I. A gestão comparfilhada, em suas diferentes formas de conselhos e colegiados, precisa desenvolver uma nova cultura de participação que altere as mentalidades, os valores e a forma de conceber a gestão pública em nome dos direitos da maioria, e não de grupos.11. É uma utopia a articulação da educação, em seu sentido mais amplo, com os processos de formação dos indivíduos como cidadãos ou da escola com a comunidade educativa.III. É preciso desenvolver saberes que orientem as práficas sociais, construindo novos valores por meio da participação de colefivos de pessoas diferentes, mas com metas iguais. lV.V. Os projetos emancipatórios visam à formação de cidadãos éficos, alvos, participafivos, com responsabilidade diante do outro e preocupados com questões universais e, para tal, devem priorizar as normatizações legais, em detrimento dos órgãos colegiados de natureza deliberativa.A transformação das escolas em centros de referências civilizatórias nos bairros onde se localizam exige preparação confinua e aprendizado permanente no que diz respeito à participação da comunidade escolar em conselhos e colegiados. É correto apenas o que se afirma em @ I e IV.O II e III.O I, III e V.O I, II, IV e V. O II, III, IV e V.
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C. I, III e V.
Para que seja possível o desenvolvimento da gestão democrático-participativa, é preciso que os gestores busquem a integração de toda a comunidade escolar, assim como o esclarecimento e a transparência.
Além disso, a busca pelos valores sociais, morais e éticos, de forma que a integração contribua para a representatividade e voz de todos, promovendo ainda mais a qualidade do ensino nas escolas, de uma forma geral.
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