Muitos alunos, ao ouvirem falar em literatura clássica brasileira, já ficam com medo, achando que a leitura vai ser muito difícil e, talvez, um pouco maçante.
Você foi convidado a dar uma palestra para uma turma de Ensino Médio sobre esse assunto e precisa desmistificar essa aura de complexidade da literatura clássica brasileira.
Utilize o poema Descrevo que era realmente naquele tempo a cidade da Bahia, do poeta barroco Gregório de Matos, para montar sua palestra.
Soluções para a tarefa
Resposta:
A literatura brasileira é muito rica e variada. Há muitas obras e autores que já se transformaram em clássicos, mas o fato de serem clássicos não quer dizer que são extremamente sérios, difíceis de compreender ou distantes da nossa realidade.
Um exemplo de como os clássicos da literatura brasileira podem ser irônicos e irreverentes é o poeta Gregório de Matos, que viveu no século XVII, na Bahia. Ele ficou mais conhecido, em sua época, por Boca do Inferno, visto que seus poemas criticavam ferozmente tudo e todos: desde as pessoas do povo até os altos funcionários do Estado. Ninguém escapava da sua pena.
No poema Descrevo que era realmente naquele tempo a cidade da Bahia, o eu lírico critica aqueles que mandam, por exemplo, em versos recheados com extrema ironia: eles pretendem mandar no mundo, mas não são capazes de mandar na própria cozinha.
É interessante notar também a atualidade desse poema, levando em consideração os políticos, o despreparo destes e a corrupção de nosso tempo.
Explicação:
Poema
Resposta:
A literatura brasileira é muito rica e variada. Há muitas obras e autores que já se transformaram em clássicos, mas o fato de serem clássicos não quer dizer que são extremamente sérios, difíceis de compreender ou distantes da nossa realidade.
Um exemplo de como os clássicos da literatura brasileira podem ser irônicos e irreverentes é o poeta Gregório de Matos, que viveu no século XVII, na Bahia. Ele ficou mais conhecido, em sua época, por Boca do Inferno, visto que seus poemas criticavam ferozmente tudo e todos: desde as pessoas do povo até os altos funcionários do Estado. Ninguém escapava da sua pena.
No poema Descrevo que era realmente naquele tempo a cidade da Bahia, o eu lírico critica aqueles que mandam, por exemplo, em versos recheados com extrema ironia: eles pretendem mandar no mundo, mas não são capazes de mandar na própria cozinha.
É interessante notar também a atualidade desse poema, levando em consideração os políticos, o despreparo destes e a corrupção de nosso tempo.
Explicação: