Muitas pesquisas são feitas para produzir medicamentos a partir de substâncias extraídas de esponjas. Que tipos de medicamentos vêm sendo testados por cientistas, inclusive brasileiros, e desenvolvidos através desses animais ?
Soluções para a tarefa
O ambiente marinho apresenta uma dinâmica única que faz com
que os seres que nele habitem tenham características muito únicas.
As esponjas , por exemplo, é um caso de criatura que tem que se manter estática
(em rochas e outros locais) e ainda se proteger. Elas são seres invertebrados,um dos primeiros animais poríferos, simplicidade e independência celular, ausência de células nervosas, sem tecidos e órgãos mas que ainda reagem ao toque devido à informação passar célula a célula.
Assim, só com essas duas primeiras conclusões já pode ser interessante de se pensar no que elas produzem: que substancia as “gruda” nas pedras e que substancia(s) usam para se defender (pensando que muitos fármacos tem como matéria - prima substancias venenosas, como venenos de cobra e de escorpião que geram alem do soro inúmeros compostos).
É interessante também porque a ideia é que haja uma produção “in vivu” das substancias necessárias, e não uma síntese química. Você consegue produzir determinada substancia a partir de seres vivos que se mantem vivos, que permanecem no seu habitat natural e respeitando toda dinâmica e equilíbrio daquele espaço. (pelo menos pode ser algo assim)
Há um projeto europeu para pesquisar essas moléculas de origem marinha localizado no Instituto de Tecnologia de Limerick, na Irlanda, para combate ao cancro, alzheimer, Parkinson alem de uso como antibacterianos e antifúngicos;
Em Portugal há o uso de um medicamento denominado TachoSil que, feito da substancia que prende as esponjas às pedras que ao entrar em contato com fluidos como sangue ou alguma outra solução do corpo humano ela adere ao tecido – “cola” – coagulando o sangue;
No Brasil, há estudos sobre o uso da “teoneladina C” para combate a vários tipos de câncer, já que funcionando da mesma maneira que os observados na Irlanda, de apopteose – substancia que causa uma autodestruição celular de forma ordenada, removendo células desnecessárias do organismo e colaborando nas que vierem a ser desenvolvidas – haveria a possibilidade de matar as células cancerígenas e controlar a multiplicação das células nascentes.