Monopolista sobre o espaço geográfico, o capital controla os homens e a natureza, para os tornar homens e natureza para o capital em escala global. Mediando a relação homem-meio e crescendo sobre ela, o capital assim tece a geografia dos homens concretos de nosso tempo histórico. É uma geografia da alienação, que degrada o homem e a natureza, exprimindo suas contradições como crise ecológica, crise energética, crise alimentar, crise ética, segregação espacial, manipulação da democracia, obsoletismo planejado. E na busca de equacioná-las mais aumenta a escassez, para forjar necessidades novas e renovar as necessidades velhas, subordinando a existência dos homens e os movimentos da natureza ao circuito generalizado das mercadorias. O fato é que o capital nasce na história subvertendo o modo de vida comunitário dos homens, à base da dissolução das suas relações para as reconstruir dependentes do seu mundo mercantil. Assim, alienada, a existência humana reproduz-se ao ritmo da reprodução do capital. A mercantilização do verde, do lazer e do ar puro, obtida em diferentes escalas de pedaços de espaço e oferecida sob alardes propagandísticos como a venda de qualidade de vida, ilustra o grau de separação do homem e da natureza a que levou. O texto acima é um exemplo da forma como a Geografia Crítica denuncia as contradições do capitalismo, mencionando uma relação entre o poder do capital e o espaço geográfico, numa "geografia da alienação". Assinale a alternativa que explica CORRETAMENTE o sentido deste termo.
ceciliamsm2004:
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