mini texto sobre o refeitório da abadia de cluny / PFVVVV ME AJUDA É PRA HOJEE
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Grelha com lareira
Lareira exterior
Mesa de cozinha feita de pedra
Refeitório
A lendária porta fitness do refeitório
Na época medieval, o claustro a norte, o Claustro do Refeitório, englobava, visto de oriente para ocidente, a sala ao lado da Sala dos Monges, i. e, o Calefactório, o refeitório com um lavabo à entrada, um poço para a lavagem das mãos e a cozinha antiga. Tanto a norte da cozinha velha, como também a norte do calefctório, existiam pátios que ficavam dentro da linha do edifício.
[editar] Cozinha velha e nova
Durante o seu reinado (1656-1667), o rei D. Afonso (1643-1683) deu a ordem de construção de um novo claustro na área noroeste do Mosteiro, através do qual era necessário abdicar da cozinha medieval a oeste do refeitório. Ao mesmo tempo, os hábitos alimentares dos monges tinham-se alterado. De acordo com as regras cistercienses antigas, a carne e as matérias gordas estavam proibidas aos monges. Abria-se uma excepção no caso de doença, podendo os monges comer carne na enfermaria. No ano de 1666, o Papa Alexandre VII autorizou o consumo de carne três vezes por semana. Esta autorização desencadeou uma mudança radical nos costumes dos monges, estando a sua pequena cozinha, tecnicamente, impreparada. Assim, foi necessário desviar o calefactório a leste do refeitório para se criar uma cozinha nova. Para além da cozinha, o Calefactório era a única sala em que se podia aquecer, pelo que, na época medieval, era neste local que os copistas copiavam os seus livros. No entanto, com o alargamento de mais claustros do Mosteiro essa sala tornou-se desnecessária até porque, entretanto, a impressão tinha substituído a cópia manual. Deste modo, foi construída na área do Calefactório e do pátio uma nova cozinha, de 29 m de profundidade e de 6,50 m de largura, que ultrapassava os dois andares, atingindo uma altura de 18 m. A data exacta da nova construção não é conhecida, embora exista, numa parede da cozinha, uma inscrição com a data de 1712. Porém, presume-se que a cozinha nova ainda tenha sido construída antes do claustro do rei D. Afonso VI, por volta do século XVII. No meio da cozinha, foi construída uma lareira sobre uma área de ca. de 3 x 8 m, com uma altura de 25 m, com duas lareiras laterais com as medidas de 2,5 m x 1,5 m e de 4 m x 1,5 m de altura igual, sendo estas medidas as mais altas do Mosteiro, após a igreja com a sua nave. Estas disposições só existiam em Portugal no Convento da Ordem de Cristo, em Tomar, e no Palácio Nacional de Sintra. O chão da lareira principal era rebaixado em relação ao nível do solo para que captassem as brasas, pelo que estas disposições – após a abstinência de carne durante séculos – eram propícias ao grelhar e à cozedura de gado. Alguns cálculos concluíram que a cozinha era o suficiente para alimentar mais de 500 monges. Em 1762, existiam em Alcobaça 139 monges brancos, juntando-se-lhes ainda os irmãos leigos. Por baixo do chão da cozinha corre uma conduta da Levada, um braço artificial do rio Alcoa. A água sai pelo lado norte da cozinha por uma fenda aberta para fluir numa bacia inserida no chão, da qual a água era retirada. Segundo a lenda, os monges terão pescado nesse local, o que parece muito pouco credível. Do lado oeste da cozinha foram colocadas sete grandes bacias de pedra com saídas por meio de figuras imaginárias ou caretas, das quais saía a água para dentro de duas bacias do tamanho de uma banheira, alimentadas por uma fenda saída da parede. Esta fenda era alimentada por uma outra afluência de água, que, por sua vez, era alimentada por uma fonte através de uma conduta de 3,2 km com água potável (veja a seguir). Em 1762, a cozinha recebeu os azulejos nas paredes e nos tectos que ainda hoje existem.
[editar] Refeitório
A oeste e ao lado da nova cozinha encontra-se o Refeitório, a sala de jantar dos monges brancos. O Refeitório era constituído por um pavilhão com três naves com as dimensões de ca. de 620 m² ( 29 x 21,5 m). Por cima da entrada encontra-se uma inscrição em latim de difícil interpretação: respicte quia peccata populi comeditis (lembrem-se que estão a comer os pecados do povo). A sala impressiona pelas suas proporções harmónicas, possuindo janelas tanto do lado norte como a leste. Do lado oeste, uma escada de pedra conduz ao púlpito do leitor, que lia textos da Ordem durante as refeições. Os monges sentavam-se com os rostos virados para a parede e tomavam a sua refeição em silêncio. O abade estava sentado com as costas viradas para a parede a norte e observava a sala. No lado oeste da ponta a sul, o Refeitório abria-se para a antiga cozinha medieval, hoje uma sala lateral, que conduz ao claustro de D. Afonso VI. Alguns metros à frente, encontra-se na mesma parede uma abertura de dois metros de altura e 32 cm de largura, que conduz à sala, não existindo nenhuma explicação científica para ela. De acordo com uma lenda, esta abertura destinava-se ao controle do peso dos monges. Uma vez por mês, os monges tinham
Lareira exterior
Mesa de cozinha feita de pedra
Refeitório
A lendária porta fitness do refeitório
Na época medieval, o claustro a norte, o Claustro do Refeitório, englobava, visto de oriente para ocidente, a sala ao lado da Sala dos Monges, i. e, o Calefactório, o refeitório com um lavabo à entrada, um poço para a lavagem das mãos e a cozinha antiga. Tanto a norte da cozinha velha, como também a norte do calefctório, existiam pátios que ficavam dentro da linha do edifício.
[editar] Cozinha velha e nova
Durante o seu reinado (1656-1667), o rei D. Afonso (1643-1683) deu a ordem de construção de um novo claustro na área noroeste do Mosteiro, através do qual era necessário abdicar da cozinha medieval a oeste do refeitório. Ao mesmo tempo, os hábitos alimentares dos monges tinham-se alterado. De acordo com as regras cistercienses antigas, a carne e as matérias gordas estavam proibidas aos monges. Abria-se uma excepção no caso de doença, podendo os monges comer carne na enfermaria. No ano de 1666, o Papa Alexandre VII autorizou o consumo de carne três vezes por semana. Esta autorização desencadeou uma mudança radical nos costumes dos monges, estando a sua pequena cozinha, tecnicamente, impreparada. Assim, foi necessário desviar o calefactório a leste do refeitório para se criar uma cozinha nova. Para além da cozinha, o Calefactório era a única sala em que se podia aquecer, pelo que, na época medieval, era neste local que os copistas copiavam os seus livros. No entanto, com o alargamento de mais claustros do Mosteiro essa sala tornou-se desnecessária até porque, entretanto, a impressão tinha substituído a cópia manual. Deste modo, foi construída na área do Calefactório e do pátio uma nova cozinha, de 29 m de profundidade e de 6,50 m de largura, que ultrapassava os dois andares, atingindo uma altura de 18 m. A data exacta da nova construção não é conhecida, embora exista, numa parede da cozinha, uma inscrição com a data de 1712. Porém, presume-se que a cozinha nova ainda tenha sido construída antes do claustro do rei D. Afonso VI, por volta do século XVII. No meio da cozinha, foi construída uma lareira sobre uma área de ca. de 3 x 8 m, com uma altura de 25 m, com duas lareiras laterais com as medidas de 2,5 m x 1,5 m e de 4 m x 1,5 m de altura igual, sendo estas medidas as mais altas do Mosteiro, após a igreja com a sua nave. Estas disposições só existiam em Portugal no Convento da Ordem de Cristo, em Tomar, e no Palácio Nacional de Sintra. O chão da lareira principal era rebaixado em relação ao nível do solo para que captassem as brasas, pelo que estas disposições – após a abstinência de carne durante séculos – eram propícias ao grelhar e à cozedura de gado. Alguns cálculos concluíram que a cozinha era o suficiente para alimentar mais de 500 monges. Em 1762, existiam em Alcobaça 139 monges brancos, juntando-se-lhes ainda os irmãos leigos. Por baixo do chão da cozinha corre uma conduta da Levada, um braço artificial do rio Alcoa. A água sai pelo lado norte da cozinha por uma fenda aberta para fluir numa bacia inserida no chão, da qual a água era retirada. Segundo a lenda, os monges terão pescado nesse local, o que parece muito pouco credível. Do lado oeste da cozinha foram colocadas sete grandes bacias de pedra com saídas por meio de figuras imaginárias ou caretas, das quais saía a água para dentro de duas bacias do tamanho de uma banheira, alimentadas por uma fenda saída da parede. Esta fenda era alimentada por uma outra afluência de água, que, por sua vez, era alimentada por uma fonte através de uma conduta de 3,2 km com água potável (veja a seguir). Em 1762, a cozinha recebeu os azulejos nas paredes e nos tectos que ainda hoje existem.
[editar] Refeitório
A oeste e ao lado da nova cozinha encontra-se o Refeitório, a sala de jantar dos monges brancos. O Refeitório era constituído por um pavilhão com três naves com as dimensões de ca. de 620 m² ( 29 x 21,5 m). Por cima da entrada encontra-se uma inscrição em latim de difícil interpretação: respicte quia peccata populi comeditis (lembrem-se que estão a comer os pecados do povo). A sala impressiona pelas suas proporções harmónicas, possuindo janelas tanto do lado norte como a leste. Do lado oeste, uma escada de pedra conduz ao púlpito do leitor, que lia textos da Ordem durante as refeições. Os monges sentavam-se com os rostos virados para a parede e tomavam a sua refeição em silêncio. O abade estava sentado com as costas viradas para a parede a norte e observava a sala. No lado oeste da ponta a sul, o Refeitório abria-se para a antiga cozinha medieval, hoje uma sala lateral, que conduz ao claustro de D. Afonso VI. Alguns metros à frente, encontra-se na mesma parede uma abertura de dois metros de altura e 32 cm de largura, que conduz à sala, não existindo nenhuma explicação científica para ela. De acordo com uma lenda, esta abertura destinava-se ao controle do peso dos monges. Uma vez por mês, os monges tinham
meeg2:
miniiiii
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