Michel de Montaigne, pensador que viveu no século XVI, escreveu certa vez sobre os povos encontrados no novo mundo pelos navegantes europeus:
Penso que há mais barbárie em comer um homem vivo do que em comê-lo morto, em dilacerar por tormentos e suplícios um corpo ainda cheio de sensações, fazê-lo assar pouco a pouco, fazê-lo ser mordido e esmagado pelos cães e pelos porcos (como não apenas lemos mas vimos de fresca memória, não entre inimigos antigos, mas entre vizinhos e compatriotas, e, o que é pior, a pretexto de piedade e religião) do que em assá-lo e comê-lo depois que está morto [...]. Portanto, podemos muito bem chamá-los de bárbaros com relação às regras da razão, mas não com relação a nós, que os ultrapassamos em toda espécie de barbárie.
MONTAIGNE, Michel de. Ensaios. São Paulo: Martins Fontes, 2002.
O contato com o outro também foi abordado pela quadrinista Laerte, como demonstra a charge abaixo
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Etnocentrismo
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Etnocentrismo
Acabei de responder o mesmo na aula de antropologia
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