Meu Deus, que estais pendente em um madeiro,
Em cuja lei protesto de viver,
Em cuja santa lei hei de morrer
Animoso, constante, firme, e inteiro.
Neste lance, por ser o derradeiro,
Pois vejo a minha vida anoitecer,
E, meu Jesus, a hora de se ver
A brandura de um pai, manso cordeiro.
Gregório de Matos
Nas duas estrofes de um soneto, Gregório de Matos roga o perdão de Deus. No segundo verso, a palavra “protesto”, apresenta sentido diferente do usual na língua contemporânea. Assinale a alternativa em que esse verbo ocorre com um sentido incompatível com o contexto do poema.
A
Eu me proponho a viver piedosamente.
B
Pretendo viver sem pecado.
C
Desejo ardentemente me regenerar.
D
Protesto contra essa lei de sofrimento.
E
Estou disposto à reconciliação.
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A alternativa em que esse verbo ocorre com um sentido incompatível com o contexto do poema:
D ) Protesto contra essa lei de sofrimento.
Quando o eu lírico diz "Em cuja lei protesto de viver", está empregando o verbo "protestar" com o sentido de comprometer-se publicamente, jurar, prometer.
Ou seja, ele está concordando com a lei e se comprometendo em cumpri-la.
Assim, podemos entender os seguintes sentidos:
> propor-se a viver piedosamente
> pretender viver sem pecado
> desejar ardentemente se regenerar
> estar disposto à reconciliação
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