Me indiquem uma POESIA do Romantismo em Portugal
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Seus olhos
Seus olhos se eu sei pintar
O que os meus olhos cegou
Não tinham luz de brilhar
Era chama de queimar,
E o fogo que a ateou
Vivaz, eterno, divino
Como facho do destino
Divino, eterno! e suave
Ao mesmo tempo: mas grave
E de tão fatal poder
Que, num só momento que a vi
Queimar toda sua alma senti...
Nem ficou mais de meu ser
Senão a cinza que ardi.
Seus olhos se eu sei pintar
O que os meus olhos cegou
Não tinham luz de brilhar
Era chama de queimar,
E o fogo que a ateou
Vivaz, eterno, divino
Como facho do destino
Divino, eterno! e suave
Ao mesmo tempo: mas grave
E de tão fatal poder
Que, num só momento que a vi
Queimar toda sua alma senti...
Nem ficou mais de meu ser
Senão a cinza que ardi.
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Li um dia, não sei onde
Li um dia, não sei onde
Que em todos os namorados
Uns amam muito, e os outros
Contentam-se em ser amados.
Fico a cismar pensativa
Neste mistério encantado...
Diga prá mim: de nós dois
Quem ama é quem é amado?...
- Florbela Espanca
Li um dia, não sei onde
Que em todos os namorados
Uns amam muito, e os outros
Contentam-se em ser amados.
Fico a cismar pensativa
Neste mistério encantado...
Diga prá mim: de nós dois
Quem ama é quem é amado?...
- Florbela Espanca
Perguntas interessantes
Há muito tempo já que não escrevo um poema
De amor.
E é o que eu sei fazer com mais delicadeza!
A nossa natureza
Lusitana
Tem essa humana
Graça
Feiticeira
De tornar de cristal
A mais sentimental
E baça
Bebedeira.
Mas ou seja que vou envelhecendo
E ninguém me deseje apaixonado,
Ou que a antiga paixão
Me mantenha calado
O coração
Num íntimo pudor,
— Há muito tempo já que não escrevo um poema
De amor.