Química, perguntado por mimialaberce, 1 ano atrás

Me expliquem por favor sobre o modelo atômico de Rutherford Bohr e Thomson.

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Respondido por Regina258
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A eletricidade é um fenômeno que nos acompanha diariamente. A propriedade de atração dos corpos é conhecida desde a antiguidade. O nome eletricidade vem do termo grego elektron = o que atrai.

Em 1833, o químico e físico inglês, Michael Faraday, realizou uma série de experimentos de eletrólise (processo químico de decomposição de substâncias através da passagem de corrente elétrica).

Observou que a massa depositada de uma dada substância era proporcional a quantidade de eletricidade empregada. Em 1891 George Stoney propôs o nome de elétron para a unidade natural de eletricidade, naquele tempo ainda desconhecida, mas, já demonstrada por dados experimentais.

Já era sabido que quando ocorre passagem de eletricidade a um gás rarefeito preso em um tubo, uma incandescência cuja cor depende apenas da quantidade de corrente que passa através do tubo é emitida. Além disso, que a irradiação do eletrodo negativo produzia a luminosidade quando colidia com a outra extremidade do tubo de vidro.

Tais raios produziam sombras como se caminhassem em linha reta. Como o eletrodo negativo já era chamado catodo, estes raios foram denominados “raios catódicos”.

Modelo Atômico de ThomsonT

inacreditável como se atirássemos uma granada de 15 polegadas contra uma folha de papel e ela nos atingisse de volta”.

Para explicar os desvios com ângulos superiores a 90° ou o fato de a partícula alfa ricochetear Rutherford concluiu que não mais poderia se pensar numa distribuição uniforme de cargas, como previa o modelo atômico de Thomson. Assim, Rutherford propõe que no átomo as cargas estão concentradas em duas regiões distintas: um pequeno centro denso e carregado positivamente, que foi denominado núcleo e a região de espaços vazios rodeada de elétrons em movimento que foi denominada eletrosfera. Ele também comprovou que para cada 10000 (dez mil) partículas alfa que atravessavam a lâmina em linha reta uma era desviada e com esta dedução ele provou que o diâmetro do átomo é de 10.000 a 100.000 vezes maior que o seu núcleo. Por analogia, pode-se imaginar o estádio de futebol do Maracanã como o átomo: o núcleo seria a bola no centro do gramado e a eletrosfera seria todo o restante do estádio (gramado, arquibancada e estacionamento).

Os resultados experimentais permitiram que Rutherford concluísse que:

• O átomo apresenta mais espaço vazio do que preenchido (o que explica o fato da maioria das partículas alfa atravessarem a lâmina metálica sem sofrer grandes desvios).

• A maior parte da massa do átomo concentra-se em uma região minúscula dotada de carga positiva e central que foi denominada de núcleo. Posteriormente tais cargas positivas seriam denominadas de prótons.

Este modelo foi satisfatório para esclarecer o fenômeno da dispersão das partículas alfa em uma folha metálica, porém o comportamento dos elétrons ainda estava por ser desvendado de uma forma mais clara. Segundo Rutherford seu modelo poderia ser comparado a um minúsculo sistema solar, em que o Sol faria o papel do núcleo. Os elétrons descreveriam órbitas em torno do núcleo movendo-se em espaços vazios em órbitas fixas, tal quais os planetas em torno do Sol.

O próprio Rutherford reconheceu uma imperfeição em sua analogia, pois falhava em explicar a estabilidade do átomo, ao considerar apenas a mecânica Newtoniana. Uma partícula carregada como o elétron ao descrever uma órbita poderia perder energia e cair no núcleo. Este impasse começou a ser desvendado com o modelo de Bohr, visto à seguir.

MODELO DE BOHR (1913) 

Niels Henrik Bohr

No início do século XX, o estudo de diversos fenômenos físicos possibilitou debates acirrados entre cientistas para explicar fenômenos que possuíam diferentes explicações para o mesmo processo.

As evidências experimentais e os estudos teóricos foram gradativamente demonstrando que no fantástico universo eletrônico dos átomos, o comportamento de partículas segue leis diferentes daquelas aplicadas aos corpos de grandes dimensões.


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