História, perguntado por keliane9271814, 8 meses atrás

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ELABORE UM TEXTO SOBRE O SEGUINTE
TEMA; O EGITO ANTIGO, E SEU LEGADO PARA A
HUMANIDADE.

Soluções para a tarefa

Respondido por aninha62967
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Resposta:

Até hoje, o mundo contempla as realizações do antigo Egito. Contudo, por muito tempo houve a tentativa de branqueá-lo. Os fatos provam que o elemento negro era preponderante do princípio ao fim da história egípcia. As representações dos homens do período protohistórico, e mesmo do período dinástico, são absolutamente incompatíveis com a ideia de raça egípcia difundida entre os antropólogos ocidentais.

As feições tipicamente negroides dos faraós Narmer, Zoser, Quéops, Mentuhotep, Sesóstris I, a rainha Amósis Nefertári e Amenófis I mostram que todas as classes da sociedade egípcia eram negras. Para os escritores gregos e latinos contemporâneos dos antigos egípcios, a classificação física desses últimos não colocava problemas: os egípcios eram negros, de lábios grossos, cabelo crespo e pernas finas.

Declaração do Conde de Volney ao observar as feições da Esfinge.

Declaração do Conde de Volney ao observar as feições da Esfinge.

Os egípcios tinham apenas um termo para designar a si mesmos: kmt = “os negros” (literalmente). Egiptólogos sugerem que o antigo nome do país pode ser traduzido como ‘a terra negra”, em referência ao solo fértil às margens do Nilo. Porém, é interessante notar que os antigos egípcios nunca tiveram a ideia de aplicar esses qualificativos aos núbios e a outras populações da África, para distingui-las deles mesmos. Os egípcios usavam a expressão nahas para designar os núbios; e nahas, em egípcio, é o nome de um povo, sem conotação de cor. Trata-se de um equívoco deliberado traduzi-lo como “negro”, como aparece em quase todas as publicações atuais. Finalmente, preto ou negro é o epíteto divino invariavelmente utilizado para designar os principais deuses benfeitores do Egito, enquanto os espíritos malévolos são qualificados como desrêt = vermelho.

Contribuições

As valiosas contribuições que o Egito faraônico legou à humanidade podem ser verificadas em diversos campos, como a história, a economia, a ciência, a arte e a filosofia. Há muito tempo, especialistas nessas áreas – e em várias outras – reconheceram a importância desse legado, que se divide em material e cultural. O legado material compreende o artesanato e as ciências (geometria, astronomia, química), a matemática aplicada, a medicina, a cirurgia e as produções artísticas; o cultural abrange a religião, a literatura e as teorias filosóficas. Esse vasto legado faraônico, disseminado pelas civilizações antigas do Oriente Próximo, foi por sua vez transmitido à Europa moderna por intermédio da cultura Greco-romana. Um bom exemplo da influência egípcia é o multi-gênio Imhotep.

Imhotep viveu no século XXVII a.C. Foi chanceler do faraó Djoser(III dinastia) além de atuar como arquiteto, engenheiro, sacerdote, físico e médico. Ele é o responsável pelo projeto e construção da primeira pirâmide do Egito, em Saqarra. Escrevia provérbios e tinha conhecimentos em astronomia. Também atribui-se a ele a interpretação de um sonho do faraó, que indicava a chegada de sete anos de seca e fome.

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