ME AJUDEM POR FAVOR!! ALGUÉM QUE SAIBA DE PORTUGUÊS
QUESTÕES TEXTUAIS
1) Nas crônicas de humor, é comum haver uma situação inicial ou uma fala que gera outras situações de humor. Na crônica "O homem trocado", a partir de que fala do protagonista são introduzidas as várias situações engraçadas que ocorreram com ele?
2)A crônica de humor é quase sempre um texto curto, como poucas personagens. O tempo e o espaço são limitados. Na crônica em estudo:
a) Quais são as personagens principais envolvidas na história?
b) O protagonista é tratado de modo superficial, como se fosse um indivíduo comum, ou é tratado de modo mais aprofundado psicologicamente? Por quê?
c) Onde a história acontece?
d) Qual é o tempo de duração da história?
3) A crônica de humor normalmente apresenta situações rápidas, em que a fala das personagens assume um papel importante para a construção da história.
a) Que tipo de discurso predomina na crônica lida: o direto ou indireto?
b)O que o emprego desse tipo de discurso confere à narrativa? Justifique sua resposta.
4)Na crônica de humor o narrador pode ser observador ou personagem. Qual é o tipo de narrador presente na crônica "O homem trocado"? Justifique a sua resposta.
5) A crônica de humor normalmente se encaminha para um desfecho inesperado.
a) Na crônica "O homem trocado", qual é a surpresa final?
b) Há, antes do final da história, alguma pista explícita desse desfecho?
c) Se houvesse antecipação do desfecho, o texto continuaria engraçado?
d) Essa característica da crônica de humor aproxima-se de outro gênero textual cuja finalidade é divertir. Que gênero é esse?
Soluções para a tarefa
Resposta:
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Explicação
Mas não é só a presença que marca seu papel de destaque. Em segundo luopriamente brasileira, a crônica foi a pioneira em representar o Brasil nas linhas de um texto mais próximo à noção que temos de literatura hoje.
Nessa época, a crônica era ainda um texto memorialístico. Aos poucos ela se adaptava ao território brasileiro e adquiria aquela cara de texto que aborda o assunto sério em tom leve e o assunto em leve em tom sério. O ponto de partida dessa mudança pode ser datado no ano de 1828, quando o jornal Espelho Diamantino inaugura a imagem do flâneur. Essa figura era um observador de costumes que, como um daqueles boêmios que vagava a esmo pelas ruas de Paris, deveria registrar as suas percepções da cidade. O resultado era um retrato satírico-moralista que, com autores como Joaquim Manuel de Macedo e José de Alencar, daria forma à crônica legitimamente brasileira.
Os relatos desses observadores foram, aos poucos, preenchendo os espaços do folhetim. Vindo da imprensa francesa, esse espaço dos jornais ficou conhecido pela publicação de romances e novelas, mas a verdade é que qualquer texto que não se encaixasse nas normas jornalísticas era taxado de folhetim. Além disso, ele deixa entrever uma relação importante no espaço literário brasileiro, e outro motivo de importância da crônica. Como o mercado editorial brasileiro não pagava as contas dos escritores, o único subsídio para os homens das letras era produzir para os periódicos – modelo que se mantém até hoje, dada as devidas proporções. Ao longo de todo esse trajeto, foi a crônica que muitas vezes financiou a literatura.
Retomando a história, as crônicas também se tornaram destaque nos folhetins brasileiros. Aos poucos, o espaço deixava de ser um espaço de “vale-tudo” e passava a delimitar alguns parâmetros. No caso da crônica, foi José de Alencar quem estabeleceu os parâmetros do gênero no espaço “Ao correr da pena”, a partir de 1894 no jornal Correio Mercantil. Ao legitimar o ofício do folhetinista, Alencar produziu uma síntese entre o texto cotidiano e o histórico e também estabeleceu um diálogo entre escritores e leitores.
A última mudança, que firma a cara da nossa crônica, ocorre na Revolução Industrial. Quando a imprensa se dedica a informar com objetividade e a gerencia os periódicos como produtos industriais, a crônica fica relegada ao espaço do entretenimento. Foi esse “rebaixamento” que permitiu que o gênero ganhasse mais força. O texto, que até então era feito para ser esquecido no dia seguinte, passou a incorporar o poético nas suas linhas e se tornou autônomo – até o ponto em que “pode ser considerado autônomo um tipo de literatura que tem como característica a ambiguidade entre o conto, a reportagem, o ensaio, o humorismo e até o poema em prosa”, como diz Cristiane Costa em seu livro Pena de Aluguel.
A última mudança, que firma a cara da nossa crônica, ocorre na Revolução Industrial. Quando a imprensa se dedica a informar com objetividade e a gerencia os periódicos como produtos industriais, a crônica fica relegada ao espaço do entretenimento. Foi esse ‘rebaixamento’ que permitiu que o gênero ganhasse mais força.
Nesse contexto, víamos o contorno da crônica: ainda que relegada, a crônica não podia deixar de lado a absorção de alguns valores do jornalismo, como a ligação com o atual e sua capacidade de crítica ao meio social, advinda desde a época do flâneur. É desse diálogo que surge aquele texto que parte do acontecimento cotidiano para suscitar as mais diversas reflexões sobre a natureza humana.
as colunas dos jornais, como as de Antonio Prata ou Luis Verissimo, mas também passam a preencher as páginas de blogs e outras redes sociais. Muitas vezes, como legitimação da produção, os anos de trabalhos das crônicas resultam em coletâneas impressas e publicadas.
uma pessoa fria e isolada, incapaz de confiar nas pessoas mais próximas.
Truman Capote acabara por atrasar outros compromissos de Brando à medida em que a entrevista seguia. O telefone tocava e Brando adiava. Até que, enfim, cancelou o encontro que teria com seu assistente. Tudo é descrito com minúcias por Capote. Brando se revelava mais e mais ao passo que as horas avançavam.