ME AJUDEM PFVRR!! Pesquisa sobre 8 tecnologias de ponta para bicicletas de MTB
Soluções para a tarefa
Resposta:
1. EIXO BOOST
Quando as bikes aro 29 surgiram, muitos ciclistas perceberam que a bicicleta ainda pecava em alguns sentidos. Uma das reclamações foi a das bikes terem perdido a rigidez, por causa das rodas maiores.
Por isso, o eixo boost foi criado, uma tecnologia para bicicleta, que veio dar a dureza ao par de rodas que toda 29″ precisava. O equipamento consiste em um eixo com 148mm de comprimento na roda traseira e 110mm na dianteira.
Esse sistema confere maior espaço para que os raios da roda tenham mais ângulo para segurar o aro. A peça ainda existe tanto no padrão de blocagem como em eixo passante, ainda mais grosso e que dá maior rigidez ao conjunto.
2. PEDIVELA DE COROA ÚNICA
O pedivela de coroa única faz parte de um conjunto que já está revolucionando o mundo das MTBs. Esse equipamento funciona para otimizar cada vez mais o tempo das trocas de marchas, além de tirar peso — entre 100g e 400g — das bikes. Já que elimina duas coroas dianteiras, além de trocador e câmbio dianteiros.
Vale reforçar que a coroa de pedivela single, é uma tecnologia para bike feita especialmente para esse uso. Os dentes são mais altos e a peça é mais grossa, diferente de coroas indexadas.
Mas o pedivela de coroa única não é uma tecnologia para bicicleta que deve ser usado por qualquer ciclista. Este sistema é mais indicado para quem faz um pedal que não exige tantas combinações de marchas, como pedais de longa distância não competitivos.
3. CÂMBIO DE 12 VELOCIDADES
No começo da categoria MTB, mal as bikes tinham 16 velocidades, depois foram para 18, 21, 24, 27, 30 e, hoje, 12. Sim, agora a tendência em tecnologia para bicicleta, junto ao pedivela de coroa única, é usar 12 velocidades.
Isso só foi possível porque engenheiros de empresas como Shimano e SRAM aplicaram tudo o que podiam em tecnologia para bike. E assim, chegaram a combinação de marchas “perfeita”, que elimina muitas marchas.
Essa tecnologia para bicicleta prioriza as trocas traseiras e otimiza o tempo do ciclista fazer suas mudanças para encarar vários terrenos.
Câmbios deste perfil têm a mola mais rígida para evitar que a corrente caia. Esse é um padrão em 12 velocidades porque com apenas uma coroa no pedivela, não há câmbio dianteiro para guiar e segurar a corrente.
4. TRAVA NO CÂMBIO TRASEIRO
A trava no câmbio traseiro apareceu há alguns anos como um diferencial para fazer pedais em trilhas cada vez mais agressivas, sem ter o problema de a corrente cair. Ou mesmo aquela barulheira da peça batendo no quadro e até quebra do câmbio.
A trava funciona para câmbios de linhas intermediárias e avançadas em peças, e foram desenvolvidos e feitos pala Shimano. Ativando a trava o equipamento fica mais rígido, ideal pra fazer um downhill com sua MTB e também para pedalar por terrenos com pedras e raízes.
5. SUSPENSÃO LEFTY E INVERTIDA
A suspensão da marca Cannondale, famosa Lefty, é um tipo de “suspa” que prioriza a alta rigidez, leitura de terreno e principalmente baixo peso. Este modelo funciona apenas com o lado esquerdo da canela, por isso o nome Lefty.
Ainda, esta suspensão é do tipo invertida, ou seja, a canela fica na parte de baixo e a bengala na parte de cima, ao contrário das suspensões comuns. Isso favorece ainda mais o amortecimento em terrenos acidentados, além de deixá-la muito mais rígida do que suspensões convencionais de duas hastes.
6. CAIXA DE DIREÇÃO CÔNICA
A caixa de direção cônica, também chamada de Tapered, já era usada como uma tecnologia para bicicleta de competição para MTB, freeride, downhill e all mountain. Porém, só foi adotada em diversas mountain bikes aro 29, depois que as empresas constataram que este tipo de bike exige bastante essa tecnologia.
A vantagem deste sistema é que ele deixa a frente da bicicleta muito mais rígida e controlável, principalmente quando se passa por obstáculos.
7. GEOMETRIA DO QUADRO
As geometrias de quadros de MTBs de hoje, priorizam cada vez mais a distância entre eixos menor, e o uso de eixos boost, tanto blocados quanto passantes.
Ademais, os tubos superiores são feitos pensados em cada tipo de pedal. O ângulo empregado deixa a pilotagem mais confortável no caso de bike intermediárias e de passeio, e mais agressivas nas MTBs competitivas.
8. CÂMBIO ELETRÔNICO
A era digital também chegou com muita força na tecnologia para bicicleta. O câmbio eletrônico é uma mudança que começou no MTB competitivo e apresentou bons resultados para pilotos consagrados, e hoje já é vendido ao público final.
O sistema elimina cabos de aço e conta apenas com baterias e sensores eletrônicos. Quando uma marcha é trocada, o aparelho envia uma informação ao sensor no câmbio traseiro, que interpreta a ação e realiza a troca.