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Leia o texto para responder às questões.
“A eclosão da guerra entre os blocos era improvável, mas a paz era impossível, sintetizava o cientista político francês Raymond Aron. A paz era impossível porque não havia maneira de conciliar os interesses em disputa. Um sistema só poderia sobreviver à custa da destruição total do outro. E a guerra era improvável porque os dois blocos tinham acumulado tamanho poder de destruição que, se acontecesse um conflito generalizado, seria, com certeza, o último. [...]
Nem paz nem guerra, e sim um equilíbrio de forças entre os blocos, baseado no poder de mútua destruição. Desaparecia a política como interlocução. [...] É precisamente isso que aconteceu: a arma da lógica foi substituída pela lógica das armas.
ARBEX JÚNIOR, José. Guerra Fria: o Estado terrorista. 2. ed. São Paulo: Moderna, 2005. p. 10.
a) Quais são os blocos a que o texto se refere?
b) Por que, segundo Raymond Aron, a guerra entre os blocos era improvável, mas a paz era impossível?
c) Como se garantia o equilíbrio de forças que caracterizou a Guerra Fria?
Soluções para a tarefa
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Explicação:
A - O bloco de direita (capitalista, EUA) e o bloco da esquerda (socialista, USSR)
B - A guerra era improvável pois ambos os países possuíam armas de destruição em massa (bombas atômicas), e possuíam um tratado que "proibia" o uso das mesmas (Tratado de Interdição Parcial de Ensaios Nucleares), e uma guerra nuclear poderia devastar todo o planeta. A paz era impossível pois ambos eram EXTREMAMENTE competitivos (eventos como a Corrida Armamentista e a Corrida Espacial demonstram isso) e possuíam ideais governamentais completamente opostos.
C - Como o uso de armas de destruição em massa era proibido, os países discutiram apenas ideologicamente, constantemente tentando provar-se um acima do outro, garantindo o equilíbrio.
- Ω
commandboy:
deixa eu adivinhar materia atrazada né
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