ENEM, perguntado por Edivaniasousa60881, 9 meses atrás

Mas esse Estado hobbesiano continua marcado pelomedo. Veja-se a capa da primeira edição de Leviatã (1651),que mostra um príncipe, cuja armadura é feita de escamas quesão seus súditos, brandindo ameaçador a espada. Ou veja opróprio nome, Leviatã, que é um monstro bíblico, que apareceno livro de Jó. Hobbes diz: o soberano governa pelo temor(awe) que inflige a seus súditos. Porque, sem medo, ninguémabriria mão de toda a liberdade que tem naturalmente; se nãotemesse a morte violenta, que homem renunciaria ao Direitoque possui, por natureza, a todos os bens e corpos?Com relação ao Estado hobbesiano e às ideias de Hobbes,conclui-se queA o pavor e o medo são as características mais marcantesdesse Estado, em que o soberano é impiedoso.B o medo presente no Estado hobbesiano não aterrorizariaos indivíduos, já que o medo, para Hobbes, é inerente aoestado da natureza quando, sem normas, se vive empavor eterno.C ao utilizar o expediente do temor para conduzir seussúditos à ordem, o soberano expõe toda a fraqueza deum Estado sem leis.D existe uma simbiose entre norma e razão, e cabe aosoberano estabelecer e aplicar a distinção entre essesdois elementos.E o Estado hobbesiano pode ser identificado emdeterminadas nações contemporâneas, nas quaiso soberano se apropria não apenas do poder mas,sobretudo, da liberdade de seus súditos

#ENADE

Soluções para a tarefa

Respondido por EduardoPLopes
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É correta a alternativa A.

Hobbes, que viveu durante a Guerra Civil Inglesa, defendia a hipótese de que nenhuma situação política, por mais terrível ou autoritária que fosse, era pior que a Guerra Civil, e via a Guerra Civil como uma consequência esperada de uma sociedade na qual não houvesse Lei e Soberania.

Nesta perspectiva, defendia o Absolutismo como uma forma de governo que seria capaz de acabar com a Guerra Civil e de impor uma ordem, mesmo que pela força e coerção, que preservaria as vidas humanas.

Respondido por danielrodriguepec1kb
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Resposta correta:

O medo presente no Estado hobbesiano não aterrorizaria os indivíduos, já que o medo, para Hobbes, é inerente ao estado da natureza quando, sem normas, se vive em pavor eterno.

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