“Mas a maioria dos geógrafos de hoje acredita que nada impede de completar e atualizar o Quadro da Geografia da França que Vidal [de La Blache] traçou nos primeiros anos do século [XX]. E todos celebram o modelo de análise que ele fez das diferentes regiões francesas: com que finura descreve ele a ‘personalidade’, a ‘individualidade’ da ‘Champagne’, da ‘Lorena’, da ‘Bretanha’, do ‘Maciço Central’, dos ‘Alpes’, denominações que se tornaram tão familiares que temos a impressão de que essa divisão da paisagem sempre existiu.” (p. 61)
“Essa maneira de recortar a priori o espaço num certo número de ‘regiões’, das quais só se deve constatar a existência, essa forma de ocultar todas as demais configurações espaciais, às vezes bastante usuais, foram difundidas, com um enorme sucesso de opinião, através de manuais escolares e também da literatura e pela mídia.” (p. 64)
(LACOSTE, Yves. A Geografia – Isso serve, em primeiro lugar, para fazer a Guerra. Campinas: Editora Papirus, 1988.)
Considerando os trechos selecionados, pode-se afirmar que:
De acordo com o autor, os geógrafos brasileiros falharam em descrever a personalidade das regiões do nosso país.
De acordo com Lacoste, o objetivo central da análise geográfica deve superar os compêndios descritivos das paisagens naturais.
De acordo com o autor, os manuais escolares sempre evitaram a visão naturalizada das regiões.
O autor acredita que as regiões são um fato natural da realidade, passível de ser identificado pelo pesquisador.
O autor considera que a naturalização efetuada pela tradição regionalista empobreceu a análise geográfica.
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O autor considera que a naturalização efetuada pela tradição regionalista empobreceu a análise geográfica.
luizfrois:
correto.
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