História, perguntado por ninapudim7032, 1 ano atrás

Marchinha de carnaval muito cantada na época do Estado Novo

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Respondido por gabiguimaraes3
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Duas músicas de diferentes épocas: a primeira, de 1937, com título de “A Menina Presidência” ilustra, às vésperas do golpe que inauguraria o Estado Novo, a figura de Getúlio como um dos “pretendentes” que buscam conquistar o coração da “menina Presidência” e antecipa o desfecho da história. Nessa marchinha, vencedora do concurso: “Quem será o homem?” (presidente), aparecem três candidatos: “Seu Manduca”, Armando de Salles Oliveira, “Seu Vavá”, Oswaldo Aranha, e naturalmente, “Seu Gegê”, o então presidente. Pode-se perceber um clima de desconfiança com relação à sucessão presidencial: mesmo que haja esperança, o eu-lírico exclama que seu coração “balança, porque na hora ‘H’, quem vai ficar é Seu Gegê!”.

A segunda, do ano de 1950, de Haroldo Lobo e Marino Pinto, retrata Vargas em seu novo mandato, eleito democraticamente após a renúncia em 1945. Nela, há claros elementos populistas: alude-se à figura do presidente como aquele cujo “sorriso” incentiva o trabalho e ao sentimento nacionalista de pendurar o “retrato do Velho” – embora o próprio Vargas tenha odiado a referência à sua idade – na parede, em que o interlocutor da música incentiva o ouvinte: “Eu já botei o meu. E tu, Não vais botar?”. Segundo Abel C. Júnior, em seu livro “Francisco Alves: as mil canções do rei da voz”:

“Durante o Estado Novo (1937-1945), o retrato oficial de Getúlio Vargas, com a faixa presidencial, tirado em 1934, figurava também na parede de muitos lares, até de não simpatizantes, por precaução. Esta marchinha, concitando a volta do retrato, seria gravada depois da vitória de Getúlio nas eleições presidenciais realizadas em 3.10.1950.”

Respondido por maarigibson
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Durante o Estado Novo, um governo autoritário estabelecido por Getúlio Vargas após a Revolução de 1930, o Carnaval foi estabelecido como uma festa tipicamente brasileira, na tentativa da formação de uma identidade nacional.

Algumas marchinhas foram escritas diretamente inspiradas pelo regime, como é o caso de Quem é o tal.

Quem é o tal

Quem é que usa cabelinho na testa

e um bigodinho que parece mosca

Ê ê ê ê palhaço

Quem tem um G que representa a glória

quem tem um V que ficará na história

Com seu sorriso que nos dá prazer

Ê ê ê ê vitória

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