MANDEM REDAÇÕES SOBRE “Os desafios do jornalismo no Brasil”
PFVR
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Resposta:
Esta edição do Observatório da Imprensa procura contemplar dois aspectos complementares para melhor nos situarmos diante do desafio da crítica de mídia, considerando não só as especificidades do contexto brasileiro mas também o cenário mundial. O primeiro se refere às perspectivas para o jornalismo brasileiro. O segundo diz respeito à retrospectiva do ano que passou, vista sob o signo da continuidade. Esses dois eixos se encontram, assim, em desafios legados pelo real histórico do ano que termina cujo prosseguimento se dará em 2019.
As contribuições sobre as perspectivas para 2019, aqui reunidas, dizem respeito à aspectos variados. O impacto das novas formas de circulação de conteúdo que trouxe a palavra disrupção para o campo semântico do jornalismo, é um exemplo observado no artigo de Luiz Egypto. “O melhor recurso com que conta a mídia jornalística para arrostar a indústria da mentira que viceja no ambiente da pós-verdade e contamina o debate público é praticar com afinco o que ela sabe fazer de melhor: jornalismo. Em complemento, articular o investimento em qualidade com a aceitação de dois desafios que exigirão doses incomuns de criatividade e de traquejo político. O primeiro, conquistar os jovens para as excelências do bom jornalismo; o segundo, atuar em prol da institucionalização da disciplina de educação para a mídia (media literacy) nos currículos escolares do ensino fundamental.”
O contexto é também de cobrança da sociedade sobre a qualidade do jornalismo, chamado a responder aos desafios que lhe são impostos em tempos de desinformação em rede. O professor da Universidade Federal de Sergipe, Josenildo Guerra, discute o desafio das empresas da grande mídia brasileira em instaurar novas práticas de controle de qualidade editorial, inovação e autocrítica, denominadas por ele metaforicamente como um Comprova Reverso — em referência ao consórcio de veículos para combater a desinformação nas eleições. “O olhar para si mesmas, para seu conteúdo, sua cobertura, e perguntarem-se sobre as limitações, falhas, imprecisões e padrões editoriais existentes que põem em risco a credibilidade tão reivindicada por elas. O Comprova Reverso é uma metáfora para a necessidade de um esforço articulado entre diferentes atores preocupados e empenhados em construir um ambiente jornalístico forte, sustentável e socialmente relevante. Trata-se de um esforço estratégico, de efeito a médio e longo prazo, mas cujo início não pode tardar no Brasil.”
Há um aspecto da ocupação de espaços de trabalho num mercado em transformação também presente em algumas das reflexões desta edição. Bruno Thys e Luiz André Alze pensam em novas possibilidades para o jornalismo numa sociedade com fome de conteúdo. A partir de projetos nascidos no mercado editorial, mas concebidos como expansão transmídia, cresce a demanda pelas histórias que os bons repórteres sabem buscar e contar. “Não é exercício de futurologia, mas uma mensagem que nos é enviada pelo presente: nesses tempos em que a inteligência artificial faz seu debut e se apresenta como a panaceia do mundo, o simples exercício de apurar e contar uma boa história tende a se valorizar cada vez mais.”
Explicação:
tá aí mn q eu sei ;-;