M.R.S., feminino, 45 anos, de Araguaína-TO é encaminhada ao Hospital de Doenças Tropicais de Araguaína, com histórico de viagem à zona rural com relato de picada de inseto. Apresentando febre (>15 dias) com calafrio, anorexia (perda de 3 kg), tosse seca e náuseas, foi internada para investigação de Leishmaniose visceral (LV) e Doença de Chagas. Ao exame apresentava chagoma de inoculação em membro inferior esquerdo, sinal de romanã, hepatomegalia e ausculta cardíaca com ritmo cardíaco regular. Foi realizado Teste rápido para LV e parasitológico do sangue para Doença de Chagas. Os exames confirmaram Doença de Chagas. Sabe-se que a maioria dos tripanossomatídeos dependem de fontes de carbono de seus hospedeiros para produzirem o seu metabolismo energético e se reproduzirem. A ultrassonografia demonstrou esplenomegalia discreta e o eletrocardiograma Taquicardia sinusal. Laboratorialmente com anemia discreta e não apresentou inversão da relação albumina/globulina. Foi iniciado tratamento com Benzonidazol por 60 dias. Atualmente a paciente está assintomática e segue em acompanhamento ambulatorial. Preocupada com a notícia do diagnóstico, é atendida pelo setor de assistência e apoio psicológico do hospital. Relata que sua filha de quatro anos foi recentemente encaminhada pelo ortopedista ao Serviço de Genética Médica para investigação, pois vem apresentando dificuldades para movimentar membros e pescoço, as dificuldades vêm aumentando progressivamente e, além disso, revelou pequenos "tumores ósseos" no dorso. Inicialmente acreditava-se que tais manifestações clínicas pudessem estar associadas ao quadro de espinha rígida. No entanto, foi firmado o diagnóstico de fibrodisplasia ossificante progressiva (FOP), uma doença rara. Os outros três filhos da paciente não apresentam tais alterações esqueléticas, mas um deles é portador de anemia falciforme. Além disto, seu marido, que é uma pessoa obesa, devido ao estilo de vida, ou seja, por trabalhar muito, não fazer o controle alimentar correto e nem praticar exercícios físicos, desenvolveu diabetes do tipo 2, portanto no seu último exame de sangue foi detectado hiperglicemia, cetonemia e aumento da hemoglobina glicada. *É uma doença rara de herança autossômica dominante; de expressão variada; *O caso não traz informações genéticas sobre o marido da paciente;
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