Luan é proprietário de um imóvel na cidade de Marilia-SP. No entanto, ele adquiriu muitas dívidas no último ano em virtude de um tratamento de saúde que o impediu de trabalhar. Luan tem uma dívida com o cartão de crédito no valor de R$ 100.000,00. O banco já encaminhou várias cartas de cobrança e, na última ligação que Luan recebeu do banco, informaram que iriam ajuizar uma ação judicial de cobrança. Luan resolve vender seu imóvel para impedir que o banco localize algum bem capaz de saldar a dívida.
Quando Luan coloca seu imóvel para venda, Bruno se interessa e adquire o bem por um valor inferior ao de mercado, justamente porque Luan lhe informa que precisa se desfazer do imóvel com rapidez, senão ele será penhorado pelo banco em uma provável ação judicial.
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Luan apenas exerceu o direito de se desfazer do patrimônio, razão pela qual não há fraude contra credores nem fraude à execução.
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