Liste 4 suportes mais comuns utilizados no dia a dia nas salas de aula no ensino da leitura e da escrita.
Soluções para a tarefa
Pretende-se aqui discorrer de forma breve e simplificada os desafios do ensino da leitura e escrita em sala de aula, enfatizando o letramento e a alfabetização. Sabe-se que a leitura e escrita são elementos importantes em nossa vida e o ensino das mesmas encontra-se defasadas. Muitas crianças dos anos iniciais do ensino fundamental ainda não dominam esses saberes. Algo muito grave, pois foram implantados programas para que crianças de 8 anos já tenham dominado essa capacidade e isso infelizmente na prática não está ocorrendo.
Palavras-chaves: Alfabetização; Letramento; Leitura e Escrita.
A leitura está presente em nosso cotidiano. As letras e palavras estão presentes em embalagens de alimentos que consumimos, placas de trânsito, nas fachadas de lojas etc. Vivemos em um mundo letrado. Entretanto, por ser rodeada de distintas representações no que tange as técnicas presentes na escrita, à alfabetização nesta óptica configura-se como um desafio que assombra muitos educadores. (AUGUSTO, 2011).
A leitura e a escrita são as formas de linguagem mais avaliadas pela escola. Elas são o fundamento para a avaliação escolar. Ambas implicam em um duplo sistema simbólico, pois permitem transcrever um equivalente visual em um equivalente auditivo, ou o contrário. A leitura envolve uma síntese; surge como um sistema simbólico secundário alicerçado em um primeiro sistema simbólico, a linguagem falada, que por sua vez depende da linguagem interior. A relação entre a palavra escrita e o sistema simbólico de significação é uma operação cognitiva que envolve processos específicos como a codificação, decodificação, percepção, memória, transdução, atribuição de significado. (ZUCULOTO, 2001, p. 22).
Alfabetização e letramento são processos distintos que se complementam, antes de aprender a escrever é necessário aprender a ler. Sendo assim, é ambos são importantes para o processo de ensino-aprendizagem da leitura e escrita. A alfabetização na perspectiva do letramento inclui uma segunda dimensão, a da inserção do aprendiz nas práticas de leitura e escrita. Tal dimensão é que pode garantir que as crianças, os jovens e os adultos do campo consigam fazer uso real da leitura e da escrita, em seu cotidiano, nas diferentes situações políticas e sociais.
No decorrer do processo de alfabetização é imprescindível que as crianças entrem em contato, manipulem, utilizem e criem diferentes textos, que circulem em sua comunidade de maneira não simulada e que tenham sentido para elas. É importante que compreendam os objetivos dos diferentes gêneros textuais e suas características particulares. Ao realizar atividades que envolvam a reflexão sobre estes aspectos, possibilitamos que as crianças elevem seu nível de letramento e possam fazer o uso efetivo da língua escrita em diferentes contextos sociais. (BRASIL, 2012b, p.21).
Devemos considerar a leitura como um importante processo pelo qual compreendemos a linguagem escrita. Quando lemos desenvolvemos nossa capacidade de decodificar, interpretar e refletir sobre o que estamos lendo, tirando dúvidas e elaborando conclusões.
O ato de ler é um processo abrangente e complexo; é um processo de compreensão, de intelecção de mundo que envolve uma característica essencial e singular ao homem: a sua capacidade simbólica e de interação com o outro pela mediação da palavra. Da palavra enquanto signo, variável e flexível, marcado pela mobilidade que lhe confere o contexto. Contexto entendido não só no sentido mais restrito de situação imediata de produção do discurso, mas naquele sentido que enraíza histórica e socialmente o homem. (BRANDÂO e MICHELETTI, 2007, p.17)
Ferreiro (1995, p.10) revela que “a escrita pode ser considerada como uma representação da linguagem ou como um código de transcrição gráfica das unidades sonoras”. A função social da escrita era muito mais restrita e a informação muito menos acessível, por outros meios que não a escola. Atualmente, os portadores de texto são diversificados e sua compreensão exige capacidades de pensamento com outros enfoques. (Schwartz, 2008, p.3).
A escrita faz parte do cotidiano e pode ser percebida de varias maneiras, por exemplo, letreiros de ônibus, placas de transito, fachadas de lojas e etc. O fato de não saber ler em algumas situações pode ser comparado à falta do sentido d visão, isto é, quem não sabe ler é como se fosse um cego.
A escrita é muito essencial em nossa vida. Podemos observar que na cidade ou no campo a escrita muda à vida dos indivíduos, e ela encontra-se não só em atividades escolares, mas também em outras como, por exemplo, lista de compras, assinatura de documentos etc.