Limites, achar a e b

Soluções para a tarefa
Resposta:
a = 1 e b = 0
Explicação passo-a-passo:
Vamos agrupar o termo ax na fração e fatorar:
Cancelando o x² note que 1 + 1/x tende a 1. Ou seja, sumiu a indeterminação no denominador. No numerador, caso seja (a-1) diferente de zero, o limite irá pra infinito (positivo ou negativo, dependendo do sinal de a-1). Assim, devemos ter a = 1. Continuando o limite fica
Logo, devemos ter b = 0
Outra maneira: (concisamente)
Alternativamente podemos observar que
x³+1 = x ( x² + 1) + (-x + 1)
Daí o limite fica
como x-1 ≤ x e x² + 1 ≥ x² segue que (x-1)/(x²+1) ≤x/x² = 1/x. Assim esse termo tende a zero. Sobra apenas (a-1)x + b pra analisar. Pra que isso seja 0 deveremos ter a = 1 e b = 0.
Resumo de limites de quocientes de polinômios quando x tende a infinito:
Se temos os polinômios
onde os coeficientes a_m e b_n são não nulos, então o limite
( I ) L = 0 se n > m
( II ) L = a_m / b_n se m = n
( III ) L = ±∞ se m > n (o sinal é o mesmo de a_m/a_n)
Isso é fácil de se mostrar fatorando x no numerador e denominador, como na primeira solução.
Sobre o algoritmo da divisão, caso seja m ≥ n sempre podemos escrever
p(x) = Q(x)q(x) + R(x)
Onde Q é o quociente da divisão de p por q e R é o resto. O importante é que R tem grau menor que q. Ou seja:
Como o grau de R é menor que o grau de q, segue que
(Isso é exatamente o caso ( I ) )Portanto, para analisar o limite de p(x)/q(x) basta analisar o limite de Q(x). Mas Q(x) é um polinomio, logo se o grau de Q é diferente de zero (ou seja, se Q não é um polinômio constante), então esse limite só pode ser infinito (sinal depende do coeficiente lider de Q). Isso é o caso ( III ). Se Q é constante, temos o caso ( II ). Essa análise não é tão "útil" assim, são poucos problemas convencionais que fará diferença. O mais importante seria apenas lembrar num problema difícil que dividir polinômios pode ser útil.