Liga da Justiça é uma faísca de esperança dentro e fora do filme
[...] A produção de Liga da Justiça nunca teve vida fácil. Depois de Batman vs Superman, o estúdio estava completamente perdido e para piorar o diretor do projeto, Zack Snyder, se afastou da direção [...]. Restou então Joss Whedon, diretor dos dois primeiros Vingadores, que já havia sido contratado para revisar o roteiro, refazer algumas cenas e aprimorar aquilo que já havia sido feito. [...]
Por conta desta mudança ou não, a verdade é que a Liga da Justiça teve seu tom totalmente reformulado e é um dos grandes triunfos do filme. Ao contrário dos anteriores é possível ver um filme menos escuro e carregado, que sabe dosar o lado dramático com o lado cômico com muita sensatez. Os timings1 são acertados e funcionam em ambos os gêneros.
Há também a boa química entre os personagens, que funcionam bem juntos e individualmente. Todos eles possuem ao menos algum tipo de profundidade, com destaque às introduções de Cyborg (Ray Fisher) e Flash (Ezra Miller), que em poucos minutos conseguem conquistar o público com seus conflitos pessoais. O Batman de Ben Affleck consegue trazer todo o conceito estrategista do herói e a Mulher Maravilha de Gal Gadot mais uma vez entra como o grande destaque. É mais do que necessário mantê-la em primeiro plano no futuro da saga.
[...] O filme conta com os mesmos erros de edição que havia em BvS, cheio de cortes rápidos e pouca conexão, deixando a primeira meia hora uma verdadeira bagunça e cheia de câmeras lentas, além de um problema de ritmo, onde sua história perde o fôlego e só o retoma nos momentos finais. O vilão, Lobo da Estepe, apesar de ter potencial, é carregado de um CGI2 constrangedor, mais parece um vilão de videogame e não acrescenta absolutamente nada na trama. Até a sincronia da voz do ator Ciarán Hinds às vezes parece estar errada.
Por mais que haja problemas, as qualidades de Liga da Justiça se sobressaem. Não é uma produção épica ou inesquecível, como o caso de Watchmen ou O Cavaleiro das Trevas, por exemplo, mas ao menos dá a entender que o futuro do estúdio é promissor, vide uma de suas cenas pós-créditos. [...]
*Vocabulário:
1timings: organização temporal do movimento para dar a resposta no momento certo; nem antes, nem depois.
2CGI: imagens geradas por computador; computação gráfica.
Nesse texto, há uma opinião apresentada no trecho:
“... diretor dos dois primeiros Vingadores, que já havia sido contratado...”. (1º parágrafo)
“... a Liga da Justiça teve seu tom totalmente reformulado...”. (2º parágrafo)
“Ao contrário dos anteriores é possível ver um filme menos escuro...”. (2º parágrafo)
“Não é uma produção épica ou inesquecível, como o caso de Watchmen...”. (5º parágrafo)
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Resposta:
d) “Não é uma produção épica ou inesquecível, como o caso de Watchmen...”. (5º parágrafo)
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Resposta:
letra d
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